Porto Maravilha vive momento de grande expectativa de crescimento
Após os anúncios de primeiro residencial e obras no Moinho Fluminense, região vive possibilidade real de novos empreendimentos
Bons ventos sopram na Região Portuária da cidade do Rio de Janeiro. Após os anúncios de primeiro residencial e obras no Moinho Fluminense, o Porto Maravilha vive possibilidade real de novos empreendimentos e isso vem animando o Poder Público e investidores em geral.
De acordo com dados da Secretaria municipal de Desenvolvimento Econômico, presentes nos relatórios da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região (Cdurp), apenas no primeiro trimestre de 2021 foram 19 pedidos de licenciamento no Centro, dos quais oito são para construção de prédios e os demais para reformas, pedidos de habite-se e legalização de imóveis. Entre 2019 e 2020 foram apresentados apenas sete pedidos de construção.
Há alguns dias, o DIÁRIO DO RIO noticiou o anúncio da criação do primeiro empreendimento residencial do Porto Maravilha. As obras no histórico Moinho Fluminense também estão no campo das boas notícias.
“Para o Moinho Fluminense, a melhor opção é o uso misto, pois hoje não dá para depender só de sala comercial. Temos notado o surgimento de muitos pequenos e médios empreendedores procurando terrenos para prédios comerciais. Um perfil diferente do que existia aqui no Porto Maravilha, de grandes construtoras. Existe um efeito colateral do Reviver Centro (projeto de revitalização do Centro da cidade, em discussão na Câmara de Vereadores), e as conversas têm sido intensas”, diz Claudio Castro, diretor da Sergio Castro Imóveis.
O Moinho Fluminense, comprado em 2019 pelo grupo paulista Autonomy Investimentos e Affiliates, deve, de fato, virar um centro comercial multiuso.
A Sergio Castro Imóveis, com forte atuação no Centro da Cidade, está atendendo 11 empreendedores. Entre eles, o engenheiro Rafael Lucente, fundador do Grupo Volo, que lançará o seu primeiro residencial em setembro, em um terreno na Rua Sacadura Cabral, em frente ao Moinho Fluminense. A ideia é erguer um edifício de apenas três andares e sete unidades tipo estúdio, com cerca de 45 metros quadrados cada.
No embalo de toda essa expectativa positiva está o projeto Reviver. Aprovado em primeira discussão na Câmara, na última semana, a ideia prevê incentivos para construção de imóveis residenciais no Centro.
Por todos os lados, bons ventos chegam ao Porto Maravilha.
Fonte: Diário do Rio