Jaime Lauriano inaugura “Aqui é o Fim do Mundo” no MAR

A exposição individual é um panorama que celebra os 15 anos de carreira do artista

 

 

Jaime Laurinano / Felicidade Guerreira/ Divulgação

O passado do Brasil e a sua fonte de questionamentos sobre o atual contexto político, social e cultural são apresentados por Jaime Lauriano na sua exposição individual “Aqui é o Fim do Mundo”, que inaugura na sexta-feira, dia 28 de abril, no Museu de Arte do Rio. Cumprindo o papel de artista-historiador Lauriano apresenta no MAR esculturas, vídeos, desenhos e intervenções que revisitam símbolos, signos e mitos formadores do imaginário da sociedade brasileira. Essa é uma exposição panorâmica que celebra os 15 anos de carreira do artista. “Essa mostra acontece no momento que eu percebo minha produção bem mais madura, com mais complexidade nos temas abordados e no uso de materiais”, observa o artista.

Com a curadoria de Marcelo Campos, Amanda Bonan, Amanda Rezende, Jean Carlos Azuos e Thayná Trindade, a exposição “Aqui é o Fim do Mundo”, perpassa diretamente pelos signos do nacionalismo. “Jaime Lauriano vai sempre observar imagens da nossa história, sejam pinturas históricas, ilustrações, símbolos como a própria bandeira, a pedra portuguesa, etc. Ele observa o grau de colonialidade que esses materiais carregam, ele vai fazer intervenções, alterações. A importância do Jaime Lauriano para a arte contemporânea é justamente fazer o que a gente chama de decolonialidade, que se dê diretamente relacionada aos cânones, eles construíram e inventaram os heróis, os símbolos e ele vai observar esse lugar e propor novas relações. Jaime Lauriano vai contar a história que muitas vezes não foi contada”, comenta Marcelo Campos, Curador Chefe do MAR.

Lauriano aborda as formas de violência cotidiana que desdobram-se ao longo da história brasileira. Nesse sentido, o artista se debruça sobre os traumas históricos de nossa cultura. “Receber a exposição Aqui é o Fim do Mundo, no Museu de Arte do Rio é cumprir com o nosso compromisso  de buscar artistas que estejam produzindo uma revisão e reelaboração coletiva da história do Brasil. Além disso, Jaime Lauriano tensiona o público a partir de proposições críticas capazes de revelar as estruturas do nosso país”, avalia Raphael Callou, diretor e chefe da representação da OEI no Brasil.

O Museu de Arte do Rio

Iniciativa da Prefeitura do Rio por meio da Secretaria Municipal de Cultura que contou com a parceria com a Fundação Roberto Marinho para a sua concepção, o Museu de Arte do Rio passou a ser gerido pela Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) desde janeiro de 2021, apoiando as programações expositivas e educativas do MAR a partir de um conjunto amplo de atividades para os próximos anos. “A OEI é um organismo internacional de cooperação que tem na cultura, na educação e na ciência os seus mandatos institucionais, desde sua fundação em 1949.

O Museu de Arte do Rio, para a OEI, representa um instrumento de fortalecimento do acesso à cultura, intimamente relacionado com o território, além de contribuir para a formação nas artes, tendo no Rio de Janeiro, por meio da sua história e suas expressões, a matéria-prima para o nosso trabalho”, comenta Raphael Callou, diretor e chefe da representação da OEI no Brasil. Após o início das atividades em 2021, a OEI e o Instituto Odeon celebraram parceria com o intuito de fortalecer as ações desenvolvidas no museu, conjugando esforços e revigorando o impacto cultural e educativo do MAR, onde o Odeon passa a auxiliar na correalização da programação.

  • O Museu de Arte do Rio tem o Instituto Cultural Vale como mantenedor, a Equinor, o Itaú Unibanco e a Globo como patrocinadores master, e a Nadir Figueiredo como patrocinadora.
  • O MAR ainda conta com o apoio do Machado Meyer Advogados e Icatu, todos via Lei Federal de Incentivo à Cultura.
  • A Escola do Olhar conta com o patrocínio do RIOgaleão e Cultura Inglesa via Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS. A Globo e o Canal Curta são os parceiros de mídia do MAR.

O MAR conta ainda com o apoio da Prefeitura do Rio de Janeiro e do Governo do Estado do Rio de Janeiro, com realização do Ministério da Cultura e do Governo Federal do Brasil por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Mais informações em www.museudeartedorio.org.br

Serviço:

JAIME LAURIANO: AQUI É O FIM DO MUNDO

Local: Museu de Arte do Rio: Praça Mauá, 5 – Centro, Rio de Janeiro – RJ
Abertura: sexta, 28 de abril, às 16h30

Encerramento: dia 01 de Outubro

Entrada para a estreia: gratuita
Funcionamento do MAR: de quinta-feira a domingo, das 11h às 18h (última entrada às 17h)

 

Fonte: Museu de Arte do Rio / Assessoria de Imprensa