Turismo Consciente, do RJ, chega a 1,6 mil empresas cadastradas

Lançado este mês, o projeto de retomada gradual do Turismo fluminense já conta com 1,6 mil empresas cadastradas. O número foi um dos destaques da reunião de trabalho realizada hoje (19) pela secretaria de Turismo do Rio de Janeiro, com a participação de representantes de associações e da iniciativa privada. Segundo o secretário da pasta, Otávio Leite, o número é satisfatório mas deve ser ampliado com o apoio de organizações que passaram a endossar a iniciativa.

De acordo com Leite, o programa, que tem como símbolos principais o manual “10 Mandamentos para o Turismo Consciente” e o Selo Turismo Consciente, vai exercer papel significante no movimento de retomada do setor.

Vale lembrar que as empresas interessadas em obter o selo precisam adotar medidas que demonstram o cuidado especial que o momento pede. Entre as ações estão a obrigatoriedade do distanciamento social de no mínimo um metro; uso de equipamentos de proteção individual; cumprimento de regras de higiene pessoal, tanto por parte dos profissionais quantos pelos clientes; e limpeza e higienização de ambientes.

Também é obrigatório para essas empresas prestar informações aos clientes sobre a importância das regras que estão sendo seguidas; o uso de tecnologias que dispensem aproximação ou contato físico; e o controle de qualidade, que determina que os empresários terão que ficar atentos às regras específicas e atualizadas propostas para cada uma das atividades exploradas.

O secretário lembra ainda que as empresas que já contam com a certificação, mesmo que ainda fechadas, podem divulgar que a conseguiram, o que pode funcionar na atração de mais clientes. Ele ainda lembra que todos os detalhes do programa estão na página turismoconscienterj.com.br .

CONFLITO DE SELOS

Leite ainda afirma que o selo do turismo fluminense não gera conflitos com a iniciativa de mesma característica lançada pelo MTur. Para o secretário, ambas as chancelas são importantes e podem ser garantias de segurança para os consumidores.

“O que nos difere é que com esse programa estamos promovendo o encontro entre duas faces da mesma moeda, o consumidor e o produto. A nossa campanha é tão importante para público final como para o empresário e atende às necessidades dos dois”, afirma. “Acredito também que esse tipo de protocolo, por ter uma plataforma que o sustenta, deve criar novo ambiente na relação entre consumidor e produto, sem intermediações”, complementa.

 

Fonte: PANROTAS

Foto de capa: Reprodução /site do Turismo Consciente RJ

Hotelaria carioca e RIOgaleão debatem malha aérea e turismo pós-pandemia

Mais de 50 gerentes comerciais da hotelaria carioca se reuniram, na manhã dessa quinta-feira (18), para debater o futuro do turismo no pós-pandemia do novo coronavírus (Covid-19). O Fórum Comercial do Hotéis Rio aconteceu por webconferência e recebeu a equipe do RIOgaleão para apresentação dos planos de retomada da malha aérea na cidade.

O gerente de negócios aéreos do RIOgaleão, Philipe Karat, participou acompanhado de sua equipe, Rafael Carrara e Ana Lopes. A apresentação incluiu um balanço dos últimos três meses, o protocolo adotado para garantir a saúde e segurança dos que transitam no aeroporto e um pouco do cenário de retomada da malha aérea.

Os executivos destacaram, ainda, a nova experiência do passageiro dentro do aeroporto e da aeronave, incluindo novos padrões de sanitização, além do pacote de incentivo da concessionária para as empresas aéreas.

“Enfrentaremos como a concorrência de outros destinos, que estão trabalhando fortemente com foco na retomada. Há o cancelamento de feiras e as preocupações com a saúde como entraves, mas as nossas grandes dores que precisam ser trabalhadas são os novos padrões de comportamento, como por exemplo, as reuniões por teleconferência, que vieram para ficar, e a má imagem do país diante da pandemia no exterior, que vai exigir um grande esforço do trade turístico para se recompor”, disse Philipe.

Fonte: Mercado&Eventos

Foto de capa: Freepik

ABIH aponta que 95% dos hotéis independentes estão fechados

A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH Nacional) fez uma pesquisa com a hotelaria independente de todo o País entre os dias 10 e 16 de junho. O levantamento apontou a falta de apoio municipal e estadual para a recuperação do setor que ainda está com mais de 95% dos hotéis fechados e com índices de ocupação próximos de zero.

De Norte a Sul, é unânime a necessidade de liberação de crédito, modernização da legislação e melhoria da infraestrutura de acesso. A previsão na maioria dos estados é que o reinício das atividades seja entre julho e setembro.

Para o presidente da ABIH Nacional, Manoel Linhares, a MP 936/20 que suspende o contrato de trabalho e reduz o salário e a jornada, e sua prorrogação, deu um alento ao setor e vem impedindo o fechamento de centenas de meios de hospedagem formais e a demissão de mais de dez milhões de empregos.

“A Medidas Provisórias trouxeram um alívio para a hotelaria, mas os hoteleiros, na sua maioria absoluta, ainda não conseguiram que os bancos liberem créditos, mesmo para aqueles que não têm problemas cadastrais. Precisamos de uma força tarefa administrativa e legislativa para não só sairmos dessa crise, mas para sobrevivermos a ela, já que um hotel para atingir o ponto de equilíbrio precisa funcionar com 40% a 50% de ocupação”, alerta Linhares que também aponta a indefinição da já deficitária malha aérea como um agravante para o panorama geral e para a retomada do turismo em todo o território nacional.

Nordeste
De acordo com o levantamento da ABIH Nacional, a Bahia está com 95% dos hotéis com as operações suspensas e tem a expectativa de que o início da retomada do turismo deva acontecer paralelamente à reabertura de unidades dos grandes grupos de hotéis que estão programando reiniciar suas operações em julho. “O setor vem estabelecendo protocolos junto aos profissionais e entidades de saúde, mas a questão é que para retomar o turismo é preciso restabelecer a malha aérea. Atualmente, por exemplo, Salvador vem recebendo poucos voos”, explicou o presidente da ABIH-BA, Luciano Lopes.

No Ceará, de acordo com o presidente da ABIH-CE, Régis Medeiros, o impacto foi de 100%, mas os meses de julho e agosto devem marcar o início da retomada do turismo no estado, principalmente na capital, devido à permissão para a reabertura das barracas nas praias e à volta ao funcionamento do Beach Park, um atrativo importante de Fortaleza. “Julho ainda será muito fraco, podendo ficar entre 15% e 20% de ocupação, por conta das viagens de avião mais restritas. Acredito que devem vir os turistas regionais, que vêm de carro”, avalia Régis Medeiros.

Em Pernambuco, mais de 80% da hotelaria está fora de operação no momento. Apenas Recife mantém aproximadamente metade dos hotéis funcionando, principalmente, para atender aos funcionários das companhias aéreas e profissionais de saúde. Nas regiões turísticas de Porto de Galinhas, Praia dos Carneiros e Litoral Norte, o índice de fechamento dos meios de hospedagem chega a quase 100%. “A expectativa é que 20% dos empreendimentos reiniciem suas operações em julho, se as condições sanitárias permitirem. Esse número deve crescer para 30% ou 40% em agosto e mais 20% em setembro, quando então teríamos todos os hotéis reabertos”, explica Eduardo Cavalcante, presidente da ABIH PE.

Segundo o presidente da ABIH do Maranhão, João Antônio Barros, além das restrições ligadas à pandemia do coronavírus, a capital São Luis, principal pólo turistico do estado, está com diversos problemas de acesso, com as estradas em péssimas condições. “Nesse momento, em que o turismo rodoviário pode ser o primeiro a retomar as atividades, é importante que as autoridades invistam em melhorar os acessos à capital do estado”, comentou.

Os índices em Alagoas são semelhantes aos dos outros estados da Região Nordeste. Estão abertos hoje cerca de 5% dos hotéis, grande parte em Maceió. “Em um dos principais destinos turísticos do estado, Maragogi, a maioria dos hotéis médios e pequenos deverão abrir em julho. Já os maiores estabelecimentos e os resorts têm previsão de voltarem às atividades apenas em setembro. Mas tudo vai depender ainda dos novos decretos governamentais”, disse André Santos, presidente da ABIH-AL.

Na Paraíba, a retomada das atividades acontece gradativamente desde o dia 15 junho, porém grande parte dos hoteleiros permanecerão com as atividades suspensas, segundo o presidente ABIH-PB, Manuelina Hardman. “Os hotéis em sua maioria estão com previsão de reabertura entre os meses de julho e agosto e alguns só pretendem retornar as atividades em setembro. Hoje estamos com 9% dos hotéis associados em funcionamento”, complementa.

Já no Rio Grande do Norte, cerca de 17% dos hotéis estão abertos. O restante têm previsão de volta gradativa, aumentando mensalmente até setembro, quando espera-se que quase todos os meios de hospedagem estejam reabertos. “O setor de hotelaria é responsável por aproximadamente 50 mil empregos no estado. O turismo é muito importante para nossa região e a reabertura dos hotéis será fundamental para a retomada da economia do estado”, afirmou José Odécio, presidente da ABIH RN.

Segundo o presidente da ABIH Sergipe, Antônio Carlos Franco, os meios de hospedagem do estado estão com taxa de ocupação próxima de zero desde março. “Acredito que a retomada começará no final do segundo semestre, principalmente, através do turismo rodoviário. É o cliente que não vai depender de malha aérea para viajar, e a gente está falando aqui em torno, em Sergipe, um raio de 600 km. Mas uma retomada mesmo do turismo, como no ano passado, a gente só espera para o final de 2021 ou 2022”, afirmou.

Sul
Em Santa Catarina, segundo o presidente da ABIH do estado, Osmar Vailatti, a previsão é que três em cada quatro hotéis irão reiniciar as atividades até o final de julho e as viagens de pequenas distâncias devem ser o primeiro nicho a ser retomado. “O turismo regional num país tão grande e diverso pode ser a base segura para a retomada do setor. Aqui estamos em casa, os custos são menores e os ambientes são familiares, gerando mais confiança para o turista”, comentou.

O Rio Grande do Sul também segue a média nacional e está com cerca de 5% dos hotéis funcionando no momento, principalmente para atender profissionais de saúde e do setor de aviação. Segundo o presidente da ABIH-RS, José Reinaldo Ritter, a abertura será gradual e deve atingir uma média de 50% dos estabelecimentos até final de junho. “Nos destinos de frio como Canela, Gramado e Bento Gonçalves, durante os finais de semana e em julho, devem abrir até 90% dos estabelecimentos, respeitando sempre o limite de 70% de capacidade para garantir o isolamento. Os hotéis de cidades voltadas para o turismo de negócios como Porto Alegre, Caxias e Passo Fundo devem reabrir de acordo com o tráfego aéreo e com a retomada da economia que deve se estender até o ano que vem”, comentou.

No Paraná, mais de 50% dos meios de hospedagem permanecem abertos na capital, Curitiba. Entre aqueles que paralizaram as operações, 60% não têm previsão de reabrirem, em torno de 25% devem retomar as atividades somente em junho e o restante em julho. “A perspectiva para o estado não é muito animadora, principalmente pelo fato do frio ainda não ter chegado. Com a queda da temperatura, devem aumentar os números dos casos de Covid-19 e, provavelmente, teremos que endurecer as medidas de isolamento”, explicou Orlando Kubo, presidente da ABIH PR.

Centro-Oeste
Em Brasília, segundo o presidente da ABIH-DF, Adriana Pinto, a maioria dos hotéis estão fechados, pois não há público que justifique manter suas operações. “A maioria das unidades fechou por conta do custo operacional pois é muito caro manter um hotel aberto sem ocupação. Alguns estabelecimentos estão hospedando idosos, agentes penitenciários e de saúde. A ocupação tem ficado em torno 4 ou 5%. O cenário deve melhorar um pouco com a volta dos trabalhos no Congresso Nacional, Governo Federal e no Sistema Judiciário”, afirmou.

O cenário deve melhorar um pouco com a volta dos trabalhos no Congresso Nacional, Governo Federal e no Sistema Judiciário, Adriana Pinto, presidente da ABIH-DF

Segundo o presidente da ABIH Goiás, Fernando Pereira, aproximadamente 95% dos meios de hospedagens estão fechados há mais de 70 dias no estado. “Nossa previsão é que a partir de julho já tenhamos uma flexibilização, mas uma retomada mais consistente deve ficar para agosto”, explicou.

No Mato Grosso, o interior vem registrando números melhores que a capital, principalmente por causa do agronegócio que vem mantendo suas atividades. “Mesmo nas cidades menores, a ocupação caiu e está em torno de 25 a 30%. Já Cuiabá que depende de malha aérea – hoje estamos com apenas dois voos diários chegando à cidade – e tem como fortes nichos o turismo de negócios e eventos está sofrendo bastante. A ocupação na capital está em torno de 20% e os principais hotéis estão fechados e só devem abrir a partir do início do julho”, disse Jack Joseph Abboudi, presidente da ABIH-MT.

Para o presidente da ABIH Tocantins, Marcelo Constantino, o turismo no estado sentiu os impactos da pandemia como todos os outros destinos, mas por ser muito procurado pelo turismo de natureza, que não traz grande aglomeração de pessoas, pode ter uma retomada mais rápida. “Estamos praticamente paralisados, com nível de ocupação muito baixo, com muitos hotéis fechados. A tendência é a retomada primeiro do turismo interno e em regiões como o Jalapão, Cantão e Serras Gerais que já propiciam um isolamento natural”, afirmou.

Sudeste
Na Região Sudeste, a expectativa também é que seja realizado um retorno gradual. No Rio de Janeiro, a taxa de ocupação é semelhante aos outros estados. Segundo Alfredo Lopes, presidente da ABIH-RJ, o índice está abaixo de 5% e a maioria dos hotéis de cidades turísticas do interior do estado está de portas fechadas. “O turismo paralisou totalmente. A ocupação está perto de zero, mas as despesas continuam. Os hotéis precisam trabalhar com foco total na redução de custos para preservar os empregos. Hoje, temos 90 hotéis fechados no Rio de Janeiro, impactando diretamente 20 mil trabalhadores”, comentou.

No Espírito Santo, segundo o presidente da ABIH-ES, Gustavo Aride Guimarães, dos 1,5 mil hotéis do estado, cerca de metade deles ficou fechado em março e abril. Atualmente, 30% ainda não retornaram e não é possível projetar se todos conseguirão retomar as atividades. A taxa de ocupação daqueles que se mantiveram em atividade, em março e abril não passou de 12,3%. Já em maio, o percentual chegou aos 20,8%. “Uma taxa de ocupação abaixo de 35% não paga o custo de um hotel. Precisamos buscar um número maior, mas num momento como esse, o crescimento que tivemos mostra uma tendência de melhoria”.

Em Minas Gerais, segundo o presidente da ABIH-MG, Guilherme Sanson, os hotéis estão com ocupação muito baixa, em torno de 8%, e há muitos fechados na Região Metropolitana. “Não há proibição para o funcionamento dos hotéis no Estado, mas não existe demanda para justificar a abertura. Com a volta mais efetiva do comércio, devemos ter mais procura, mas tudo isso será muito lento se o setor não receber apoios e incentivos dos governos municipais e estaduais ”, explicou.

Norte
Segundo o presidente da ABIH Amazonas, Roberto Bubol, o impacto da pandemia na hotelaria do Amazonas é muito grande. “Temos cerca de 13 mil leitos cadastrados pela ABIH e estão sendo usados apenas cerca de 600 deles. O setor de eventos está parado. Se não houver algum tipo de incentivo, as demissões aumentarão. O acesso à região complica ainda mais a situação. Houve diminuição de voos e mesmo através dos rios, transporte típico da região, as viagens estão praticamente paralisadas”, comentou.

Entre os hoteleiros do Pará não há grandes expectativas para a retomada nos próximos dois meses. Segundo Tony Santiago, presidente da ABIH-PA, elas serão pontuais, em alguns municípios que existem projetos de mineração ou que são ligados ao agronegócio. “Há muitas restrições de abertura por todo o Estado. A possibilidade de necessidade de retorno ao confinamento gera desconfiança nos hoteleiros. A capital, Belém, é movida a turismo de negócios, mas os congressos continuam suspensos e a malha aérea muito diminuta não atende às necessidades mínimas de deslocamentos”, explicou.

A possibilidade de necessidade de retorno ao confinamento gera desconfiança nos hoteleiros, Tony Santiago, presidente da ABIH-PA

Roraima também vem sofrendo com a diminuição de cerca de 80% de voos para a capital Boa Vista. Segundo o presidente da ABIH-RR, João Batista dos Santos, vários hotéis já fecharam suas portas, pois os índices de ocupação estão por volta de 5%, o que torna impossível manter um hotel funcionando. “Tenho conversado com os hoteleiros e muitos têm dúvidas se irão reabrir depois que esse problema passar. A situação no estado é muito complicada”, comentou.

No Acre, o panorama é semelhante, segundo o presidente da ABIH-AC, Carlos Alberto Simão. Ele destaca que apesar de solicitado, as prefeituras e o governo estadual não estão dando nenhum incentivo ou abatimento nos impostos nesse período. “Esperamos uma retomada muito difícil. Nem todos conseguirão passar por essa turbulência. O crédito não chegou para as empresas. As viagens a negócios praticamente pararam. Os hotéis que estão abertos têm média de ocupação abaixo de 10%. Esse número não vai subir muito até agosto. Possivelmente, de setembro a dezembro, teremos uma leve melhora, mais longe do que foi ano passado. Acredito que a recuperação só deverá vir mesmo a partir de julho 2021”.

Finalizando o levantamento, Rondônia não houve obrigatoriedade de fechamento para os hotéis, mas o movimento tem sido muito baixo, segundo o presidente da ABIH-RO, Alberto Ivair Rogoski Horny “Em Porto Velho desde o início da pandemia, o movimento caiu 90% e alguns hotéis – entre 30 e 40% – fecharam. A expectativa, principalmente na capital, é que a partir de julho possamos começar a retomar a normalidade”, declarou.

Fonte: Mercado&Eventos

Foto de capa: Freepik

Setur-RJ realiza live sobre “Rio de Janeiro Turismo Consciente” nesta sexta (19)

Como divulgado em primeira mão pelo secretário de Turismo do Rio de Janeiro, Otavio Leite, em live no M&E Play no dia 11, a Setur-RJ lançou nessa semana o “Selo Rio de Janeiro Turismo Consciente”. A plataforma tem o objetivo de ajudar estabelecimentos a retomarem as atividades turísticas com segurança. E nesta sexta-feira (19), a Setur-RJ realizará uma live no Youtube justamente sobre o programa “Rio de Janeiro Turismo Consciente” ao lado de diversos parceiros.

Abaixo é possível conferir mais detalhes da reunião, que contará com a apresentação de Otavio Leite e a participação de diversas associações e entidades. Agora, para quem deseja obter o selo, é só entrar no site do Turismo Consciente RJ e assumir os compromissos com os novos protocolos de operação.

 

 

 

Fonte: Mercado&Eventos

Fotos: Divulgação

 

Rio de Janeiro inicia hoje segunda fase de reabertura da economia

 

Começa hoje (17) a segunda fase de seis programadas pela prefeitura do Rio de Janeiro para a reabertura das atividades econômicas da cidade, após as medidas restritivas impostas pela pandemia de covid-19. As medidas de isolamento e distanciamento social foram iniciadas em meados de março.

Nesta fase da flexibilização poderão ser abertos shoppings populares. Ontem, foi permitido o funcionamento do Mercadão de Madureira, um dos principais da zona norte da cidade. Os shoppings centers tiveram a autorização antecipada para quinta-feira passada (11).

Segundo o prefeito Marcelo Crivella, os locais terão que seguir todos os parâmetros de controle sanitário e distanciamento entre os clientes para poder reabrir. Também deverá ser feita a verificação de temperatura dos funcionários e clientes e os horários serão restritos de 9h às 17h.

A prefeitura informou que a reabertura gradual foi autorizada com base em índices como números de óbitos e quantidade de leitos disponíveis na rede pública de saúde.

As partidas de futebol poderão ocorrer sem a presença de público. O prefeito deve anunciar ainda hoje mais detalhes sobre a retomada do Campeonato Carioca de Futebol.

FUNCIONAMENTO RESTRITO

Lanchonetes, bares, restaurantes, quiosques e cafés podem funcionar com entregas e retiradas. O comércio ambulante legalizado está autorizado, mas não pode ocorrer na faixa de areia, nem nos calçadões da orla, bem como nas praças e parques. Feiras de arte e artesanato permanecem proibidas.

Podem ser retomadas as atividades nos escritórios de prestadores de serviços como contabilidade, publicidade, advocacia, tecnologia de informação, informática, comunicação, administração, imobiliária e aluguel de veículos, máquinas e equipamentos.

Consultórios e clínicas médicas e odontológicas, fisioterapeutas, clínica de imagem e congêneres podem funcionar com restrições, atendendo com agendamento e restrição do acesso de acompanhantes. Hotéis e hostels podem funcionar, mas os pontos turísticos permanecem fechados.

Ainda não está autorizada a abertura de lojas de rua, em locais como o de comércio popular como o Saara (Sociedade de Amigos das Adjacências da Rua da Alfândega), no centro do Rio, nem das galerias e centros comerciais. Elas só devem voltar a abrir na terceira fase, programada para 2 de julho. A multa para o estabelecimento que desobedecer é de até R$ 50 mil.

O retorno das atividades nas academias de ginástica e salões de beleza também só ocorrerá na próxima etapa, podendo ser antecipado caso as curvas de contágio e número de óbitos diminuam. Escolas permanecem fechadas.

ÔNIBUS

A prefeitura estabeleceu também, por meio de decreto, que as linhas de ônibus convencionais e do BRT voltem a operar com 100% da frota determinada a partir de hoje. A meta é garantir transporte para atender a demanda de passageiro que aumentará com a retomada das atividades comerciais.

Durante as restrições, as empresas foram autorizadas a circular com 40% da frota. Nessa retomada, devem ser respeitadas a redução da lotação de passageiros nos carros, higienização dos veículos, orientação sobre o novo coronavírus e uso de máscara pelo motorista.

 

Fonte: PANROTAS

Setur-RJ lança ‘Selo Rio de Janeiro Turismo Consciente’

Como divulgado em primeira mão pelo secretário de Turismo do Rio de Janeiro, Otávio Leite, em live no M&E Play na última quinta-feira (12), a Setur-RJ lançou oficialmente o “Selo Rio de Janeiro Turismo Consciente”. A plataforma tem o objetivo de ajudar estabelecimentos a retomarem as atividades turísticas com segurança. Para obter o selo, é só entrar no site do Turismo Consciente RJ e assumir os compromissos com os novos protocolos de operação.

Confira abaixo o comunicado oficial enviado pela Setur-RJ:

 

 

Fonte: Mercado&Eventos

Foto de capa: Reprodução /site do Turismo Consciente RJ

Tulip Inn Rio de Janeiro Ipanema será inaugurado no dia 1° de julho

 

O Louvre Hotels Group – Brazil inaugura, no próximo dia 1º de julho, o Tulip Inn Rio de Janeiro Ipanema, no Rio. Em localização privilegiada – a poucos metros das praias de Copacabana e Ipanema, o empreendimento conta com apartamentos espaçosos, confortáveis e bem equipados, todos com sala, quarto e minicozinha, prontos para receber casais, amigos, famílias e pets. Será o primeiro hotel do país a receber a nova identidade visual da marca Tulip Inn, bandeira midscale da Louvre.

Para se adaptar às exigências do cenário de pandemia de Covid-19, o Tulip Inn abrirá seguindo os novos procedimentos de segurança da rede, conforme as orientações dos órgãos de saúde e governamentais. Áreas como piscina, sauna e academia estarão fechadas até que seja permitido reabri-las. A fim de evitar aglomerações, apenas parte dos quartos para hospedagem estará disponível e alguns serviços estarão limitados, como o café da manhã, que a princípio será servido no quarto.

Os novos procedimentos completos estão descritos na Cartilha de Compromisso de Saúde e Segurança da rede Louvre Hotels Group e pode ser acessado em https://www.louvrehotelsgroup.com.br/cartilha-de-compromisso-covid19.

“Sabemos que o momento é delicado, mas estamos contentes em anunciar um novo hotel da marca Tulip Inn na cidade do Rio de Janeiro, que será inaugurado em julho, seguindo rigorosamente os novos procedimentos de saúde e segurança da rede. Temos confiança na retomada gradual das atividades econômicas e do turismo, principalmente o doméstico”, diz o CEO da rede no Brasil, Paulo Michel.

Fonte: Mercado&Eventos

Foto: Reprodução

Rio de Janeiro cria programa para a retomada gradual das atividades turísticas

Assinatura do decreto Turismo Consciente pelo governador Wilson Witzel (Foto: Eliane Carvalho)

O Governo do Estado do Rio de Janeiro lançou no sábado (06/06) o programa “Rio de Janeiro Turismo Consciente”, que vai auxiliar na retomada gradual das atividades turísticas fluminenses durante a pandemia da Covid-19. O selo – elaborado pela Secretaria de Turismo em parceria com a Secretaria de Saúde – orienta empresas do setor a adotar em suas rotinas as recomendações sanitárias do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS).

“Publicamos no Diário Oficial o decreto que vai revitalizar novamente o turismo no Estado do Rio de Janeiro. Com o selo, o turista fica informado sobre os serviços turísticos que estão seguindo as regras para evitar a propagação do novo coronavírus” ressaltou o governador Wilson Witzel.

COMO FUNCIONA

Os prestadores de serviços turísticos devem se cadastrar no site www.turismoconscienterj.com.br para ter acesso ao manual “10 Mandamentos para o Turismo Consciente”, onde há os critérios para obter do selo. Os estabelecimentos interessados devem se cadastrar, atestando, por autodeclaração, que se comprometem a cumprir todos os critérios estipulados. A ideia é ter disponível, no site, informações rápidas e diretas para que o público consumidor identifique, em cada localidade, quais prestadores de serviços turísticos estão, rigorosamente, cumprindo as regras impostas.

CRITÉRIOS

Entre os critérios para obter do selo estão a obrigatoriedade do distanciamento social de no mínimo um metro; uso de equipamentos de proteção individual; cumprimento de regras de higiene pessoal, tanto por parte dos profissionais quantos pelos clientes; e limpeza e higienização de ambientes. A capacitação dos profissionais das empresas para que possam seguir os protocolos sanitários vigentes e a vigilância na saúde dos funcionários, através de testagens periódicas, são outros itens fundamentais a serem cumpridos.

Será obrigatório, ainda, prestar informações aos clientes sobre a importância das regras que estão sendo seguidas; o uso de tecnologias que dispensem aproximação ou contato físico; e o controle de qualidade, que determina que os empresários terão que ficar atentos às regras específicas e atualizadas propostas para cada uma das atividades exploradas.

“Criamos o selo ‘Rio de Janeiro Turismo Consciente’ para que todos que gravitem em torno desse setor da economia possam entrar no site e atestar, por autodeclaração, que vão cumprir rigorosamente todos os protocolos. Aqueles que realizarem esse procedimento vão receber o selo informando: ‘eu sou uma empresa consciente e estou apto a receber visitantes’”, explicou o secretário de Turismo, Otavio Leite.

 

Fonte: Mercado&Eventos

Foto de capa:  Eliane Carvalho

Hotéis miram retomada e contratam empresas especializadas em biossegurança

A pandemia do novo coronavírus atualizou os comportamentos sociais e econômicos e estabeleceu uma nova perspectiva da realidade. Enquanto governos avaliam os melhores caminhos para suavizar o isolamento e autorizar a reabertura gradual dos diferentes setores da economia, as empresas correm para se adequar aos novos protocolos de saúde e segurança para conseguir retomar as atividades com plena capacidade.

Para os setores de turismo e hospitalidade – os primeiros e mais impactados pela pandemia –, a implementação de novos protocolos de higiene, limpeza e segurança tem um papel ainda mais significativo, já que a contaminação da Covid-19 está conectada com o deslocamento, base dessas atividades. Para se adequar aos novos padrões, muitos hotéis recorreram a empresas especializadas na área de biossegurança, que mapeiam, desenvolvem e colocam em prática essa cultura.

Retomada nos meses de junho a agosto

Foi o que fez a Átrio Hotéis, franqueada da rede Accor que está atualizando os protocolos dos 56 hotéis sob sua administração. Por enquanto, 6 hotéis estão de portas abertas. A expectativa é a de que os demais comecem a retomar as atividades nos meses de junho, julho e agosto. O diretor de operações da Átrio Hotéis, Paulo Melega, diz que todas as unidades estão colocando em prática um novo manual de protocolos desenvolvido pela consultoria bureau veritas.

O executivo afirma que o novo manual reúne mais de 150 medidas implementadas em três frentes principais: limpeza, segurança e isolamento social. “Esse manual de operações está regulando como será feito a reabertura dos hotéis para que todos os colaboradores e hóspedes tenham a plena segurança. Os novos protocolos também compreendem o uso de equipamentos de proteção individual, como máscaras, e orientações para o comportamento dos hóspedes”, diz ele.

Neste novo cenário, a limpeza e a segurança assumem importância decisiva na rotina dos colaboradores, assegura Paulo. “Antes de reabrir os hotéis estamos fazendo treinamentos e capacitações para que todos tenham conhecimento sobre a aplicação dos novos protocolos e procedimentos. Estamos incentivando a multifuncionalidade dos colaboradores, pois, tão importante quanto a criação dos protocolos é ter a sua correta aplicação; esse é o diferencial”.

Novos Rumos

As diretrizes de biossegurança irão definir os novos rumos das empresas de agora em diante, pontua Marcos Barreto, diretor da Ambientec, empresa especialista em biossegurança. “Agora, os protocolos de segurança serão fiscalizados e exigidos pela sociedade, que observará de perto todos os conceitos e comportamentos das empresas no atendimento e nos cuidados com as higienes pessoal e organizacional. Os clientes estão muito mais atentos e só irão frequentar os lugares que assegurem conforto, segurança e higiene”.

Essa mudança no comportamento do hóspede já é percebida nos hotéis administrados pela Átrio Hotéis, observa Paulo. “O sucesso dessas medidas depende também da contribuição dos hóspedes, que devem respeitar as novas determinações. Já estamos observando que o nosso hóspede mudou, está muito mais compreensível com as mudanças e, principalmente, colaborando com a sua aplicação”, constata ele, que acredita que muitos protocolos adotados se tornarão permanentes e irão melhorar a segurança e a confiabilidade de hóspedes e de colaboradores.

Em sua análise, o diretor da Ambientec afirma que a cultura de biossegurança ganha mais protagonismo nas empresas. “Todos estão vendo a importância e a necessidade que temos de comprar com mais segurança, de frequentar ambientes mais seguros”.

Novos olhos

O diretor de operações e desenvolvimento da Bourbon Hotéis & Resorts, Igor Camaratta, diz que a segurança será mais valorizada e vista com novos olhos pelos colaboradores e clientes. “Seguranças e funcionários já estão passando por esse processo de orientação e maior cuidado com os itens de higiene e limpeza. A hotelaria, além de ter uma boa cama, boa localização e bom restaurante, agora mostrará diferença nos cuidados extras que os hotéis vão desenvolver no sentido de prevenção e transmitir essa segurança de higiene e limpeza junto aos seus funcionários e clientes. Isso vai ser extremamente importante para a retomada”.

Camaratta explica que o Bourbon colocou em prática uma nova cartilha de protocolos de segurança para a retomada. “O processo foi conduzido pela diretoria de operações e desenvolvimento em conjunto com a área de gestão de pessoas; também chamamos a Hotel Consult para a revisão da parte técnica. Assim, fizemos uma revisão de todos os nossos protocolos e incluímos alguns itens bastante específicos para a prevenção da Covid-19, como máscaras, luvas, face shield e práticas para a prevenção de contágios por meio de itens de maior contato como maçaneta, botão de elevador, controle remoto…”, cita o executivo.

Um dos pontos fundamentais do processo de atualização dos protocolos é comunicar as mudanças aos clientes. Para conscientizá-los, o Bourbon desenvolveu um manual de boas práticas destinado aos hóspedes. “Enviamos para nossos clientes ficarem cientes de todos os novos protocolos”, conta Camaratta, que completa ressaltando a importância de treinamento com as equipes para deixar os funcionários seguros e aptos a realizar as atividades neste período chamado de ‘novo normal’.

Marcos Barreto ensina que as empresas precisam renovar os protocolos pensando em todos os aspectos que envolvem a biossegurança. “As empresas devem operar com segurança e responsabilidade, sempre levando em consideração o público, o colaborador, o cliente e o meio ambiente. As medidas de prevenção contra riscos à segurança e saúde devem ser minuciosas e abrangentes”, afirma ele, que apresenta o BIO 19, o novo projeto da Ambientec desenvolvido para ajudar as empresas a colocar em prática os novos protocolos para a retomada.

“É um programa de saúde e segurança para dinamizar a implementação de novos protocolos de biossegurança nas empresas. O programa atende aos padrões estabelecidos pelas entidades de saúde e governamentais”, explica o executivo, que conclui: “O BIO 19 compreende diferentes etapas como mapeamento das particularidades do empreendimento, avaliação e medidas de controles de riscos e conhecimentos aplicados por meio de treinamentos e capacitações. Analisamos caso a caso, pois cada restaurante, cada hotel, cada empreendimento tem as suas características intrínsecas que exigem métodos específicos de trabalho”.

Fonte: Diário do Turismo

Foto de capa: Freepik

Prefeitura do Rio de Janeiro anuncia plano de reabertura em 6 fases

(Crédito: Paulo Atzingen DT)

As variáveis que embasaram os critérios adotados para a reabertura gradual das atividades na cidade serão monitoradas diariamente e reavaliados a cada 15 dias para se analisar a necessidade de avanço ou retrocesso nas medidas de flexibilização.

Um decreto com todos os detalhes das medidas de relaxamento será publicado no Diário Oficial do Município. O prefeito Marcelo Crivella  afirmou que o plano vem sendo discutido há algumas semanas e, depois de debates e ajustes, foi aprovado por unanimidade pelo conselho científico.

“Hoje prolongar afastamento por tempo indeterminado pode trazer benefícios para o paciente da Covid-19, mas trará prejuízos para outro grupo da população que está falecendo ou sofrendo de outras comorbidades”, alertou o prefeito.

“Não temos tempo para esperar 80% da população imunizada e o número de mortes por outras comorbidades aumentou e isso nos preocupou”, acrescentou.

Crivella anunciou que “muitas atividades” vão pode voltar a funcionar na cidade a partir de terça por terem sido enquadradas na fase 1 do plano, respeitando todo o protocolo sanitário.

Poderão reabrir na terça concessionárias de automóveis, lojas de móveis, decoração entre outros. Também serão liberadas a partir de terça atividades esportivas no calçadão da orla, atividades aquáticas individuais no mar, atividades esportivas em centros de treinamento, celebrações religiosas (como enterros e velórios) e outros.

O comércio de shopping centers só poderá ser aberto na fase 2 do plano e com várias restrições como capacidade de estacionamento reduzido a um terço; 1 pessoa por cada 4 metros quadrados na parte interna do shopping e horário de funcionamento entre 12h e 20h.

Já as lojas de rua, onde há menos controle de regras só poderão entrar na fase 3. “Eles também impactam mais transporte e mais dificuldade de restrições, por isso só na 3”, disse Crivella.

Representantes da prefeitura que participaram da apresentação admitiram que a medida de afrouxamento do distanciamento social pode comprometer a curva da Covid-19 na cidade.

“É comum e esperado a subida da curva, mas o importante é ver se o sistema de saúde pode absorver essa mudança”, disse Flávio Graça, superintendente da Vigilância Sanitária do Rio.

O decreto que será publicado na terça terá pareceres e laudos de especialistas para justificar a abertura gradual e evitar futuros questionamentos judiciais. A prefeitura prometeu atuar na divulgação do plano e na fiscalização das medidas previstas no plano.

O descumprimento das medidas pode acarretar em uma multa de 500 a 2.800 reais e até cassação da licença sanitária do estabelecimento.

A cidade do Rio de Janeiro contabilizava até domingo 29.157 casos de Coronavírus e 3.578 óbitos O município lidera o total de casos e mortes entre as 92 cidades do Estado, segundo dados da Secretaria de Saúde fluminense.

 

Fonte: Diário do Turismo