Doméstico em 2020 e internacional em 2021: as tendências de viagem pós-pandemia

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A pandemia de Covid-19 alterou as tendências e escolha das viagens de verão no hemisfério norte, pelo menos para este ano. A pesquisa “Future of Travel”, realizada pela Europ Assistance em parceria coma IPSOS, mostrou que 60% dos turistas planejam viagens para destinos mais próximos em 2020.

O estudo mostrou ainda que 81% esperam realizar uma viagem ainda este ano, enquanto 35% já marcaram viagens para os meses de julho e agosto. Ao todo, foram ouvidos 11 mil viajantes de 11 países (França, Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Itália, Polônia, Reino Unido, China, Tailândia e Estados Unidos) entre 5 e 26 de junho.

O mesmo estudo revela ainda que a maioria dos entrevistados está confiante para marcar uma viagem entre o final de 2020 e início de 2021. Além disso, muitos indicaram que esperam voltar aos seus hábitos de viagem pré-covid, como andar de avião e ficar em bons hotéis, no início do próximo ano.

Um número menor (6%) indica que fará uma viagem para fora do país a curto prazo. Este número mais que duplica quando questionados sobre o próximo outono – setembro a dezembro – (14%) e inverno – dezembro a março – (14%). Para 2021, 19% dos viajantes globais admitem que farão uma viagem para fora do país. A vontade de viajar dentro do próprio país e maior para os meses de outono (52%) e inverno (54%), mas cai quase para metade (39%) nas intenções para 2021.

Em relação a este verão do hemisfério norte, até setembro, 36% afirmaram que pretendem tirar uma semana para relaxar em um destino de praia em sua primeira viagem após o confinamento. Quando questionados a propósito da forma como pretendem chegar ao seu destino, 74% dos entrevistados indicaram que vão viajar de carro (alugado ou próprio). Em relação à estadia, 61% vão optar por ficar em pequenos hotéis locais, como tentativa de manter o distanciamento social e evitar grandes ajuntamentos.

O estudo procurou ainda abordar quais as principais preocupações dos viajantes atualmente e que comportamentos preventivos estavam a adotar. No pódio das preocupações estão, o surgimento de uma epidemia durante uma viagem (36%), não se poder envolver nos seus hobbies de viagens e turismo devido à Covid-19 (28%) e ficar em quarentena em um país estrangeiro (27%).

Tendências da pandemia
Por outro lado, a queda nas taxas de infeção (54%), um comunicado oficial do governo (25%) e a reabertura de hotéis, bares e restaurantes (25%) são os três principais fatores que mais tranquilizam os viajantes. Os principais comportamentos de prevenção que estão a adotar este ano são não viajar para certos países (79%), evitar lugares com muita gente (77%) e permanecer no próprio país (76%).

Outra tendência que a atual pandemia veio alterar é a intenção de aquisição de seguro de viagem. Antes da Covid-19, apenas 48% dos entrevistados ​​indicavam estar cobertos pelo seguro de viagem. No entanto, 54% indicaram que comprariam este tipo de produto para a próxima viagem. No que diz respeito a coberturas, 66% querem ser cobertos pelo repatriamento se o destino da viagem fechar as fronteiras ou impuser um confinamento, 63% querem ter cobertura para a duração da viagem e 62% desejam ter apoio pelos 14 dias após o regresso, caso adoeçam durante a viagem.

 

Fonte: Mercado&Eventos