Carta aberta da Hotelaria à Classe Artística

Foto: Shutterstock

Que siga o baile, mas que todos possam dançar

Há décadas a hotelaria pleiteia a revisão da legislação que obriga os empreendimentos de hospedagens a contribuírem com o Ecad pela mera disponibilidade de aparelhos sonoros.

A questão nada mais é do que se estabelecer justiça à atividade hoteleira, já que os quartos de hotel, por definição legal, “Lei Geral do Turismo”, são considerados locais de frequência exclusiva dos hóspedes, jamais sendo local de frequência coletiva.

Seguimos honrando nosso compromisso e favoráveis ao pagamento de direitos autorais nos locais de frequência coletiva dos hotéis, tais como restaurantes, piscina, salão de eventos e ainda quando os hotéis sediam festas de casamentos, aniversários, confraternizações, assim como quando promovem réveillons e carnavais. Situações em que a música é fator fundamental ao entretenimento e atração de clientes.

Na incapacidade dos governantes de lançarem um novo olhar sob a questão, ou cientes de uma pressão de grandes artistas pela manutenção dos moldes atuais, chegamos a redigir uma carta aberta à classe artística com o objetivo de sensibilizar a especificidade de nossa demanda: tão somente adequar a cobrança aos locais onde a música é disponibilizada como atração ao público.

Quem é da hotelaria sabe que um destino turístico, especialmente em um Brasil tão plural como o nosso, depende de sua cultura para encantar. Nossos maiores eventos turísticos são pautados por grandes atrações musicais: Réveillon, Carnaval, Rock in Rio e tantos outros. Durante a pandemia, as lives musicais tem sido motivo de alegria para muitos daqueles que se viram, de repente, isolados em suas casas.

Porém, há tempos buscamos um entendimento junto ao Ecad sobre os melhores e mais justos modelos de contribuição dos hotéis para honrar a classe musical. Para se ter uma ideia, em 2019 a arrecadação do Ecad chegou à mais de um bilhão e cem mil reais. Deste montante, a hotelaria contribui com cerca de 23 milhões.

É necessário esclarecer esta intepretação equivocada sobre os espaços de uso privado. Lembrar, ainda, as plataformas de streaming dos próprios hóspedes, que já saem de casa com suas playlists no spotify assim como, onde estiverem, acessam suas assinaturas de Netflix, Amazon Prime Vídeo, Globoplay, Apple TV e Starzplay.

O setor de turismo, como se sabe, foi um dos mais afetados pela pandemia. Centenas de hotéis fecharam as portas, alguns em definitivo. Os que operam, contam com ocupação média mensal acumulada na casa de 15%. Mais do que nunca, certos custos precisam ser repensados em nome da manutenção dos milhares de empregos gerados pelo setor, que impacta mais de 500 segmentos econômicos de forma direta e indireta.

Nosso pleito hoje, mais do que nunca, vem carregado da urgência dos que lutam para que seus negócios sobrevivam diante desta crise desoladora para o turismo, quando o horizonte de recuperação pode levar até 4 anos. Que siga o baile, mas que todos possam dançar.

 

Fonte: Hotéis RIO

Conselho Estadual de Turismo debate volta consciente das atividades do setor

Monitoramento de destinos do RJ, com foco na retomada, foi destaque do encontro

Foto: Reprodução

O Conselho Estadual de Turismo do Rio de Janeiro reuniu-se, na manhã desta sexta-feira (24), em uma videoconferência realizada por meio da plataforma Zoom, para discutir os principais avanços obtidos pela Secretaria de Turismo (Setur-RJ), com foco na retomada das atividades. Representantes do setor estiveram presentes no encontro, que foi mediado pela secretária estadual de Turismo e presidente do Conselho, Adriana Homem de Carvalho.

A secretária abriu a reunião com um balanço do primeiro mês de criação do selo Turismo Consciente, que bateu a marca dos 2,7 mil cadastrados. Segundo Adriana, mais de 2,1 mil empreendimentos turísticos já estão disponíveis no site da ação, que também lançou uma novidade: o serviço de monitoramento das cidades do RJ, com informes do que “abre” ou “fecha”, além das barreiras sanitárias, nas 12 regiões turísticas, que compõem o Estado.

– Notamos que muita gente tem decidido viajar em cima da hora. Essa dinâmica de abre e fecha, que é necessária por causa da pandemia, gera uma grande sensação de insegurança. A ideia desse novo serviço é fornecer uma fonte confiável de consulta para o turista. Tendo mais informações, ele consegue se planejar melhor e até mesmo programar estadias mais longas no destino — explicou Adriana.

Na pauta, além do balanço e monitoramento da ação Turismo Consciente, outros assuntos também tiveram em destaque como, por exemplo, a apresentação da campanha, que irá divulgar a retomada das atividades; o novo portal TurismoRJ (em fase de desenvolvimento) e as informações sobre o auxílio emergencial da AgeRio, voltado para profissionais do setor.

O presidente da TurisRio, Phillipe Campelo, mostrou o passo a passo da campanha publicitária, que está sendo desenvolvida para estimular os viajantes a retomarem as viagens de forma segura. As peças apresentadas estimulam, de maneira inusitada, o uso de equipamentos de proteção individual, evitar as aglomerações, a lavagem correta das mãos e o distanciamento social.

– A campanha será divulgada nos principais meios de comunicação e nas redes sociais entre os meses de agosto e setembro. A princípio, o raio de alcance estará focado nas cidades que distam até 500 kms da Capital. A população pode e deve voltar a viajar desde que seja de forma consciente – ressaltou Campelo usando um dos slogans da campanha.

O encontro também contou com as despedidas de dois líderes da Setur-RJ: o ex-secretário de Turismo do RJ, Otavio Leite, e o ex-presidente da TurisRio, Thomas Weber, que deixaram a pasta, recentemente, para se dedicar a projetos pessoais. Representantes de diversas instituições do Trade, lideranças das principais regiões turísticas, além de agentes das Instâncias de Governança Regional (IGR’s) também tiveram a oportunidade de criticar, opinar e sugerir assuntos pertinentes aos temas debatidos.

– A reunião do Conselho Estadual de Turismo foi importantíssima para avançarmos nas ações e melhorias relacionadas a esse período de retomada. Estamos motivados para continuar conquistando mais espaços e estabelecer novas iniciativas com foco na melhoria de políticas públicas para a volta consciente do Turismo – finalizou a secretária Adriana.

 

Fonte: Jornal de Turismo

Selo Turismo Responsável já foi solicitado por 1.695 empresas no Rio de Janeiro

 

Exatos 1.695 prestadores de serviços turísticos já solicitaram a emissão do selo “Turismo Responsável – Limpo e Seguro” no Rio de Janeiro. Em todo o Brasil já são mais de 11,4 mil pedidos. O selo tem o objetivo de auxiliar o setor de turismo brasileiro para que retome as suas atividades o mais breve possível e atenda aos pré-requisitos do novo perfil de turista que surgirá com a pandemia de coronavírus (Covid-19).

Os segmentos com maior número de solicitações são: agência de turismo (792), meio de hospedagem (431) e transportadora turística (151). As cidades com maior quantidade de selos emitidos são Rio de Janeiro (662), Búzios (134) e Paraty (97).

“O sucesso desta iniciativa comprova que estamos no caminho certo para o início das atividades do nosso setor, que foi tão afetado por esta pandemia, e integra o conjunto de ações de retomada que vem sendo desenvolvido pelo Ministério do Turismo. Acredito que o selo atende aos anseios do setor e dos turistas que estarão mais atentos aos protocolos de biossegurança, dando tranquilidade a todos”, comentou o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.

Para auxiliar os empreendimentos sobre as medidas recomendadas para a reabertura, o Ministério do Turismo publicou os protocolos sanitários recomendados para 15 segmentos turísticos que fazem parte do Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur), além de um conjunto de orientações também para os turistas.

Como solicitar o selo
Para solicitar o selo, o interessado deve acessar o site da iniciativa, ler as orientações previstas no protocolo destinado ao segmento em que atua e estar com situação regular no Cadastur. Em caso positivo, ele adere à autodeclaração que atende aos pré-requisitos determinados e é encaminhado para uma área do site onde pode realizar o download do selo para impressão.

O selo, que é totalmente gratuito, deverá ser colado em local de fácil acesso ao cliente e conterá um QR Code pelo qual o turista poderá consultar as medidas adotadas por aquele empreendimento e/ou profissional. Além disso, possibilitará a realização de denúncias em caso de descumprimento, o que poderá resultar em revogação do selo.

Estão disponíveis protocolos para: Meios de Hospedagem; Agências de Turismo; Transportadoras Turísticas; Organizadoras de Eventos; Parques Temáticos; Acampamentos Turísticos; Restaurantes, Cafeterias, Bares e similares; Parques Temáticos Aquáticos; Locadoras de veículos para turistas e Guias de Turismo, entre outros.

 

Fonte: Mercado&Eventos

Ministro do Turismo se reúne com empresários do Rio de Janeiro

Marcelo Álvaro Antônio, ministro do Turismo. Foto: Roberto Castro/MTur

O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, se reuniu nessa quarta-feira (22), de forma online, com empresários do setor turístico do Rio de Janeiro (RJ). Na pauta, estavam a retomada do setor na capital fluminense, a conclusão da nova sede do Museu da Imagem e do Som e o debate sobre os resorts integrados. Desde o início da pandemia, a Pasta tem se reunido constantemente com os diversos segmentos do trade para sinalizar as ações desenvolvidas no setor.

Segundo Álvaro Antônio, o Rio de Janeiro (RJ) será um dos elementos essenciais para a retomada do setor no Brasil. “Estamos trabalhando de forma exaustiva para que consigamos colocar o turismo brasileiro de volta aos trilhos e reconhecer a importância da cidade no cenário internacional. Espero que o Rio de Janeiro retorne em breve, obedecendo a todos os protocolos de biossegurança. Contem sempre conosco!” pontuou.

Entre os assuntos, o ministro destacou as ações do Ministério do Turismo para evitar o desmonte do setor: publicação da Medida Provisória nº 948/20 elaborada pelo MTur em conjunto com a Pasta da Justiça e Segurança Pública, que dispõe sobre cancelamentos e remarcações de serviços, reservas e eventos; a MP nº 936/20, que instituiu um programa emergencial de manutenção de emprego e renda e traz medidas trabalhistas que garantem postos de trabalho e renda a milhares de brasileiros; e a MP 963, que destinou R$ 5 bilhões para financiamentos via Fungetur.

A integração dos resorts também foi assunto comentado durante a live. De acordo com Álvaro Antônio, a intenção do Ministério do Turismo em integrar os resorts é atrair investimentos para o Brasil. De acordo com ele, o modelo idealizado é realidade em mais de 90% dos países do G20 e que será promovido um debate em torno do tema com todos os entes ligados ao assunto, principalmente em tempo de retomada econômica pós-pandemia.

 

Fonte: Mercado&Eventos

Rio de Janeiro cancela festa de Réveillon

Festa de Reveillon no Rio está cancelada . Foto: Fernando Maia/Riotur

A Prefeitura do Rio de Janeiro e a Riotur suspenderam a realização da tradicional festa de Réveillon na Praia de Copacabana e em toda a cidade. A decisão foi tomada neste sábado (25) com base nos princípios de conter a pandemia da Covid-19 com o distanciamento físico, já que a Festa da Virada reúne mais de 3 milhões nas areias de Copacabana. Em nota, a prefeitura informou que não será possível realizar o evento por falta de vacina para combater a Covid-19.

A festa de Réveillon, ao lado do Carnaval, é uma das mais importantes datas para hoteleiros e serviços turísticos por conta do alto volume de turistas estrangeiros e nacionais que passam a virada na cidade. No ano passado, por exemplo, dados da ABIH-RJ revelam que a taxa média de ocupação na cidade bateu 93% no réveillon.

A ideia da Riotur e da própria prefeitura é criar uma espécie de Réveillon virtual, formatos que ainda precisam ser planejados, com transmissão por TV e plataforma digitais. Em nota, a Riotur informou que mesmo num novo formato, a parceria com a iniciativa privada seria necessária para a realização do espetáculo.

A decisão acontece uma semana depois da cidade de São Paulo também ter cancelado o também tradicional Réveillon da Paulista, que costuma atrair até 2 milhões de pessoas, com diversos shows e a queima de fogos na passagem de ano.

Riotur nega

A Riotur afirmou que não é verdade que o Réveillon no Rio tenha sido cancelado. Confira a nota abaixo:

“Não é verdade que a Prefeitura do Rio, por meio da Riotur, tenha cancelado o réveillon carioca. A Riotur jamais divulgou qualquer informação sobre cancelamento do réveillon. Conforme nota amplamente divulgada na imprensa nesta sexta (24) e sábado (25), o réveillon do Rio de Janeiro está mantido, porém será obviamente adaptado à nova realidade da pandemia.

Reiteramos a informação: neste cenário, onde ainda não temos uma vacina, a Riotur estuda modelos para a virada de 2020 para 2021, que em breve ainda serão apresentados ao Prefeito Marcelo Crivella e ao gabinete científico.

A construção desse modelo alternativo ao réveillon tradicional vem sendo conversada, constantemente, com Alfredo Lopes, presidente do Hotéis Rio e do Conselho Deliberativo da ABIH-RJ. As ideias de formatos têm como base as conversas não somente com Alfredo Lopes, mas com representantes de outros setores envolvidos no réveillon. Trata-se de uma construção em conjunto”.

Fonte: Mercado&Eventos

Veja como fazer para tirar o Selo de Boas Práticas no Combate à Covid-19

Como divulgado recentemente, a Secretaria de Estado de Turismo e a Vigilância Sanitária do Município do Rio de Janeiro, em parceria com a ABIH-RJ e Sindhotéis Rio, lançaram um selo de qualidade e excelência nas boas práticas no combate à Covid-19 para empreendimentos hoteleiros na capital e demais cidades do Estado.

O selo foi criado a partir de um protocolo de compromisso elaborado pelas entidades representativas oficiais do segmento hoteleiro junto aos respectivos órgãos públicos, que se inicia com os “Dez Mandamentos”, referentes ao selo do Estado, e às “Regras de Ouro”, da Prefeitura, seguindo com itens específicos da operação hoteleira a serem obrigatoriamente adotados pelos meios de hospedagem que quiserem ter o selo, sendo este facultativo em ambos os casos.

Para os hotéis que ainda estão com dificuldades de acesso a essa certificação, lembramos que o caminho inicial é através do login no portal do Governo (www.turismoconscienterj.com.br) ou da Prefeitura (https://carioca.rio). Cada hotel deve usar o login/ senha da empresa (CNPJ), que normalmente se encontram disponíveis junto ao seu contador ou Departamento Contábil. Uma vez liberado o acesso, é só seguir as orientações nos respectivos sites.

No caso da adesão junto ao Governo do Estado, o hoteleiro deverá estar cadastrado no CadasTur. E os meios de hospedagem sediados no município do Rio de Janeiro poderão solicitar os dois selos, desde que venham a cumprir as normas estabelecidas por cada um deles.

Para ter acesso ao Manual de Boas Práticas no Combate à Covid-19, basta clicar no link: https://hoteisrio.com.br/boas-praticas-no-combate-a-covid-19-hoteisrio-e-abihrj

 

 

Fonte: Boletim Informativo / Hotéis RIO

Foto de capa: Reprodução /site do Turismo Consciente RJ

Hotelaria carioca questiona altas cifras do Ecad em tempos de pandemia

Pleito antigo da hotelaria, a revisão das cobranças das altas taxas do Ecad ganhou destaque na agenda de debates da hotelaria em tempos de pandemia, quando os hotéis trabalham para sobreviver à falta de hóspedes e manterem sua folha de pagamentos em dia.

“Não estamos questionando a cobrança pela transmissão musical em eventos e até em áreas sociais, mas a cobrança nos quartos, que são residenciais transitórios, é absurda”, explica Alfredo Lopes, presidente do Sindicato dos Meios de Hospedagem do Município e presidente do Conselho Deliberativo da ABIH-RJ.

A arrecadação do Ecad chegou em 2019 à casa de um bilhão e cem mil reais. Deste montante, a hotelaria contribui com mais de 23 milhões.

Os empresários do setor defendem que o quarto é um ambiente privado e exclusivo do hóspede, assim considerado na lei geral do turismo e na maioria dos países no mundo. Sendo assim, os hotéis consideram pagar sobre as áreas comuns, como piscinas, restaurantes e hall. Além disso, as TVs abertas e por assinatura já recolhem o Ecad, bem como as plataformas digitais – Spotify e Netflix.

A diretiva 2006/115/CE, da Comunidade Europeia, trata exatamente deste tema e reconhece o quarto de hotel como ambiente privado não sujeito ao recolhimento. Na diretiva 2001/29/ CE, a mera disponibilidade não gera direito autoral.

“É de conhecimento público que existe uma grande pressão dos artistas milionários pela manutenção da cobrança, mas cientes da relevância da atividade turística para a retomada econômica e do risco de muitos empreendimentos fecharem as portas nesta pandemia, pedimos que a revisão desta lei seja colocada em votação para corrigir esta cobrança injusta”, defende Alfredo Lopes.

Esta batalha tramita na justiça há décadas e tem grande apoio de grandes atores do setor, como o empresário Guilherme Paulus, hoteleiro conhecido por ser sócio-fundador da CVC; o presidente da rede Accor, Patrick Mendes; o presidente da Resort Brasil, Sergio Souza; o presidente do FOHB, Orlando Souza; o presidente executivo do Convention Bureau de SP, Toni Sando; e o presidente nacional da ABIH, Manoel Linhares. Este último, inclusive, colocou o tema nas pautas prioritárias da entidade em sua gestão.

“Pedimos que a revisão desta lei seja colocada em votação para corrigir esta cobrança injusta”, finaliza Alfredo Lopes.

 

Fonte:Boletim Informativo / Hotéis RIO
Foto: Shutterstock

 

 

 

 

Pequenas empresas começam a reagir, segundo pesquisa do Sebrae

As micro e pequenas empresas brasileiras apresentaram sinais de reação diante dos impactos da pandemia. A afirmação é do Sebrae e se refere a dados de uma pesquisa feita pelo órgão em parceria com a Fundação Getúlio Vargas entre os dias 25 e 30 de junho. Enquanto na primeira semana de abril, a perda média do faturamento chegou a 70%, no último levantamento esse percentual caiu para 51%. Ao mesmo tempo, o levantamento aponta o Turismo como um dos setores mais afetados.

A pesquisa “O impacto da pandemia de coronavírus nos pequenos negócios” teve a participação de 6.470 participantes entre Microempreendedores Individuais (MEI), Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. O levantamento aponta que desde o início da pandemia, 800 mil empresas conseguiram estancar a queda no faturamento. A proporção de pequenos negócios com redução no faturamento caiu de 89% para 84%, desde março, quando foi feita a primeira edição da pesquisa.Essa recuperação, entretanto, não é igual para todos os segmentos. Alguns setores como o agronegócio, indústria alimentícia e pet shop/veterinária apresentam maior capacidade de retomada, ao contrário de setores mais diretamente afetados, como turismo e economia criativa.

“O estancamento na queda de faturamento sinaliza um tímido movimento de recuperação. Mas ainda estamos longe de vencer a crise. E sem o destravamento do dinheiro disponível nos bancos, essa retomada será extremamente lenta ou até fatal para os pequenos negócios, pois a reabertura implica em gastos e não necessariamente em demanda de clientes”, ressalta o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

O levantamento do Sebrae também mostrou que 30% das empresas voltaram a funcionar desde o início da crise, adaptando-se ao novo cenário, intensificando a transformação digital dos negócios com o aumento das vendas online. Em dois meses, 12% das empresas fizeram a adaptação do modelo de negócio para o formato digital. Ao mesmo tempo em que houve um aumento de 37% para 44% das empresas que estão utilizando ferramentas digitais para se manterem em funcionamento, houve uma redução de 39% para 23% das empresas que afirmam que só podem funcionar presencialmente.

De uma forma geral, a pesquisa também mostra que houve uma redução na restrição de circulação de pessoas no período analisado, com queda de 63% para 54% nas medidas de quarentena (fechamento parcial) e lockdown (fechamento total). Por outro lado, observa-se que as regiões em que o nível de isolamento era menor, como Sul e Centro-Oeste, caminham agora em sentido contrário ao movimento nacional e tiveram que aumentar as medidas de isolamento. No Rio Grande do Sul, por exemplo, a restrição subiu de 38% para 72% nos últimos 30 dias.

CRÉDITO

A pesquisa mostra também que a concessão de crédito para as pequenas empresas ainda não tem acompanhado o aumento significativo da procura desses negócios por empréstimos. Houve, novamente, um aumento na proporção de empresas que conseguiram empréstimo, porém em um ritmo aquém do esperado (de 16% para 18%). Na contramão, o número de empresas que buscou empréstimos aumentou consideravelmente, principalmente entre as MPE. Entre a 4ª e a 5ª edição da pesquisa, o percentual de empreendedores que buscaram crédito saiu de 39% para 46%. Entre os principais motivos para a recusa dos bancos está a negativação; sendo o CPF com restrição a principal razão pela não obtenção de crédito entre os MEI e a negativação no CADIN/Serasa, no caso das ME e EPP.

Outros dados da pesquisa

  • O número médio de pessoas ocupadas nas empresas manteve-se (3,4) com redução (12% para 10%) na proporção de empresas que demitiram. O número médio de funcionários demitidos pelas empresas manteve-se (2,5).
  • Cresceu (39% para 46%) a proporção de empresas que buscaram empréstimo. Já o crescimento da proporção de empresas que tiveram sucesso no pedido foi pequeno (16% para 18%).
  • Houve uma Redução (63% para 54%) nas restrições de circulação de pessoas. No entanto, nas regiões onde essa restrição era menor no mês passado (Centro-Oeste e Sul), observa-se agora um aumento nas medidas de isolamento social.
  • Foi verificado um aumento (45% para 59%) na proporção de empresas que mudaram sua forma de funcionar, e uma redução (43% para 29%) na proporção de empresas que haviam interrompido o funcionamento temporariamente.
  • Cresceu (37% para 44%) a proporção de empresas que estão fazendo uso de ferramentas digitais para poder funcionar.
  • Caiu (39% para 23%) a proporção de empresas que afirmam que só podem operar presencialmente.

Fonte: Mercado&Eventos

Foto: Freepik

Valor da taxa de embarque internacional pode cair mais de 50% em 2021

 

Em Guarulhos essa redução chega a mais de 55% (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O valor da tarifa de embarque internacional pode ficar mais barato a partir de 2021 caso o Senado aprove e o presidente sancione a Medida Provisória que dispões sobre ajuda ao setor aéreo (MP 925/2020). O texto, aprovado pela Câmara dos Deputados na última semana, prevê o fim do adicional de US$ 18, que é direcionado ao Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC). A proposta tem até sexta-feira (17) para ser votada pelo Senado ou a MP expira.

Pela conversão estabelecida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para 2020, este adicional equivale atualmente a R$ 71,03. O valor é ajustado anualmente, com base na cotação média da moeda americana no ano anterior. Considerando a média deste ano, este adicional poderia chegar a aproximadamente R$ 90 em 2021.

Atualmente o valor da tarifa é composto pela parte destinada à administração do aeroporto e pelo adicional, que vai para o FNAC. Com a mudança, as tarifas de embarque internacional, que hoje variam de R$ 111,99 (Aeroporto de Natal), a R$ 129,18 (RIOgaleão), passariam a ter valores entre R$ 40,96 e R$ 58,15. Em Guarulhos, a taxa cairia de R$ 128,45 para R$ 57,42, uma redução de 55,2%. Em Natal essa redução chega a 63,4% e a 55,4%, no Galeão.

O adicional da tarifa de embarque internacional foi criado por lei federal em 1999 e inicialmente destinava os recursos ao tesouro nacional. Em 2011 a lei foi alterada, destinando recurso ao FNAC, criado no mesmo ano.

A extinção do adicional chegou a ser anunciada pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, após sua participação no Fórum de Líderes da Associação Latino-Americana de Transporte Aéreo (ALTA). A mudança deve representar uma renúncia de R$ 704 milhões por ano.

MUDANÇAS DA MP 925

O Projeto de Lei de Conversão 23/2020, versão da Câmara para a MP 925, estabelece o prazo de 12 meses de passagens aéreas para voos cancelados durante a pandemia e define regras de remarcação e utilização de créditos decorrentes da passagem cancelada. O texto ainda negocia o prazo para pagamento das outorgas de aeroportos pelas concessionárias e autoriza empréstimos do FNAC às companhias aéreas.

A MP está em vigor desde 18 de março e teve sua validade prorrogada em maio. A proposta chega ao Senado uma semana antes de seu vencimento. Após aprovada, ainda depende da sanção do presidente te Jair Bolsonaro.

Fonte: Mercado&Eventos

Fairmont Rio de Janeiro Copacabana reabre em setembro

Depois de cinco meses fechado, o hotel retoma as atividades já portando o selo AllSafe

Mesas do Marine Restô, Spirit Copa Bar e Coa&Co Café ficarão a pelo menos 1,5 metro de distância umas das outras. Foto: Reprodução/site

O Fairmont Rio de Janeiro Copacabana reabre as portas no dia 1º de setembro. Depois de cinco meses fechado, o hotel retoma as atividades já portando o selo AllSafe, que garante a implantação e execução global do novo protocolo de acolhimento da Accor, e adotando medidas ainda mais rígidas de sanitização, de acordo com as necessidades atuais, priorizando assim a segurança e o bem-estar de todos.

Os protocolos do selo AllSafe prevêem medidas de segurança em todos os ambientes do Fairmont Rio. Todos os hóspedes terão a temperatura medida ao chegarem ao hotel, que terá o piso das áreas comuns demarcado para indicar distanciamento social. Haverá álcool em gel em todos os ambientes, assim como embalagens individuais do produto e máscaras disponíveis na recepção. Os colaboradores, depois de passarem por programa de formação e treinamento, estarão devidamente protegidos por EPIs (Equipamento de Proteção Individual), como máscaras, luvas e aventais.

A limpeza de espaços, objetos, superfícies e locais de circulação e contato constantes também será intensificada e feita com produtos que atendem aos mais altos níveis de desinfecção exigidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O intervalo entre estadias passará a ser de 24 horas para cada quarto, e todo o enxoval será ensacado ainda dentro da suíte e lavado a altas temperaturas para desinfecção. Objetos, como controles remotos, serão lacrados após a limpeza e aparelhos de ar condicionado passarão por manutenção e troca de filtros ainda mais frequentes.

Na área de alimentos e bebidas, foram definidos padrões acima de exigências estabelecidas pelo governo e órgãos reguladores, incluindo a alteração do tipo de serviço para “à la carte” e a retirada do bufê exposto. Mesas do Marine Restô, Spirit Copa Bar e Coa&Co Café ficarão a pelo menos 1,5 metro de distância umas das outras, e os cardápios físicos serão substituídos por versões digitais acessadas por QR Code ou recebidas pelo WhatsApp.

As novas medidas se estendem às áreas de eventos e reuniões, com redução da capacidade de salas, espaçamento de móveis e soluções seguras de coffee break em porções individuais. O Room Service também passa a entregar alimentos em embalagens lacradas para cada hóspede.

Procedimentos específicos de limpeza e manutenção das piscinas, com avaliação regular do nível de cloro, também seguirão de maneira intensificada, e haverá controle de frequência. O número de hóspedes também será limitado na academia, que terá equipamentos afastados e limpos após cada uso.

Estas e outras orientações de segurança e diretrizes operacionais foram definidas por equipes técnicas a partir da definição de órgãos reguladores, a fim de garantir a segurança do consumidor e tranquilizar hóspedes com informações claras e acessíveis no momento de retomada do turismo nacional.

Fonte: Mercado&Eventos