Parceria entre Setur-RJ e Lojas Caçula capacita familiares de PCD’s para realizar trabalhos artesanais

Em um primeiro momento serão realizadas, até dezembro, 25 oficinas

Como parte do Termo de Cooperação Técnica assinado entre a Secretaria de Estado de Turismo do Rio de Janeiro e a Rede de Lojas Caçula as instituições iniciaram, neste mês de novembro, um projeto piloto a fim de capacitar, com cursos de artesanato, familiares de pessoas com deficiência atendidas em entidades sem fins lucrativos do Estado. A ideia é que os parentes tenham no artesanato uma alternativa empreendedora, possibilitando uma nova geração de renda para a família.

Para o secretário de estado de Turismo do Rio de Janeiro, Otavio Leite, esta parceria é uma importante oportunidade para o Programa de Artesanato Estadual, coordenado pela Setur-RJ, atender pessoas que nem sempre conseguem investir em qualificação.

– Na maioria da vezes, os familiares das pessoas com deficiência não dispõem de tempo para um trabalho em horário comercial. Com os cursos, eles aprenderão uma atividade que poderá ser um novo meio de renda, em seguida tirar a Carteira Nacional do Artesão e se profissionalizar. Este movimento, traduz uma antiga preocupação minha, desde a época de parlamentar, de olhar para a realidade destes pais, buscando alternativas para geração de receita e aumento de autoestima – destacou Otavio.

No primeiro momento, cinco instituições estão recebendo o projeto que tem duração de 5 semanas: Instituto Consuelo Pinheiro, Instituto Benjamin Constant, Centro de Reabilitação São José, Instituto Nossa Senhora de Lourdes e Sociedade Beneficente de Anchieta. Será realizada uma oficina de cada modalidade nas instituição, totalizando 25 oficinas, com 5 a 15 participantes.

Os familiares poderão escolher entre tricô, crochê, bordado, pintura em porcelana ou em madeira. Eles serão orientados por professores da Lojas Caçula que, ao final do curso, escolherão os alunos mais habilidosos de cada curso para realizar uma formação na sede, no centro da Cidade, a fim de que eles se tornem multiplicadores nas próprias instituições.

O gerente de marketing da Caçula, Roberto Santos destacou a qualificação como um forma de recolocar estas pessoas no mercado de trabalho.

– Este trabalho é de extrema importância, no sentido de estar desenvolvendo pessoas para que possam trabalhar com artesanato como uma forma de geração e complemento da renda familiar. A formação destas pessoas contribui para que haja diminuição no número de desemprego e a recolocação destas pessoas no mercado – disse Roberto.

 

Fonte e foto: Ascom Setur/TurisRio