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O Rio de Janeiro está prestes a dar um passo pioneiro na dinamização de sua economia e, mais especificamente, do turismo com a adoção do TFS (Tax Free Shopping), política tributária por meio da qual os visitantes estrangeiros têm a oportunidade de receber o reembolso do IVA (Imposto sobre o Valor Agregado), aplicado em suas compras de bens e serviços, quando deixam o território nacional.

O estado seria o primeiro do Brasil a adotar o sistema, já presente em 80 países, que promete atrair turistas estrangeiros ao colocar o Rio na rota de compras dos global shoppers, além de efeitos colaterais positivos como o aumento da permanência desses turistas, com benéficas consequências para segmentos como hotéis, comércio, restaurantes e serviços de transporte, entre outros.

A proposta fluminense já está protocolada no Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) e a intenção do Governo do Estado é que o projeto seja aprovado no dia 29 de setembro, para que possa ser lançado no congresso da Abav (Associação Brasileira de Agências de Viagens), que será realizado de 27 a 29 de setembro no Riocentro.

Os números são favoráveis: entre 2010 e 2019, as compras em países com tax free registraram uma taxa de crescimento anual composta de 10% ao ano, enquanto em países que não adotaram o modelo o aumento foi de 7%. Em 2020, 73 países já operavam com TFS, enquanto 180 países ainda optavam pelo tradicional IVA (Imposto sobre o Valor Agregado), como os conhecidos ISS (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza), ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).

A dinamização da economia e o consequente aumento da arrecadação de impostos com atividades geradas pelo modelo supera as perdas de IVA com reembolsos. De acordo com estudo preparado pela Oxford Economics com base no mercado europeu, que oferece esse benefício para visitantes de fora da UE (União Europeia), o custo dos reembolsos do sistema em 2019 foram de aproximadamente 2,8 bilhões de euros. No entanto, a contribuição com impostos por meio da atividade econômica na cadeia produtiva e por meio de gastos por empregados locais (salários) chegou a 5,2 bilhões de euros no mesmo ano.

Isso acontece porque, ao reduzir o custo de bens como roupas, joias, alimentos, bebidas e itens de tecnologia, o tax free encoraja os viajantes a gastarem mais. Além disso, estimula turistas a viajarem com mais frequência para aproveitarem as vantagens do programa.

No Brasil, as previsões também são animadoras. Segundo pesquisa realizada em março deste ano pelo Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises do Rio de Janeiro com turistas estrangeiros na área de embarque do Aeroporto Internacional do Galeão, o tax free provocaria aumento em seus gastos e resultaria em uma movimentação financeira anual para o país de US$ 411,6 milhões, o equivalente a R$ 2,1 bilhões. Os dados mostram que, enquanto o consumo médio por turista sem o programa é de US$ 542,9, com a implantação da isenção os turistas passariam a gastar US$ 665,5 em média.

Um aspecto importante do tax free é a equiparação do incentivo às políticas já adotadas na exportação de produtos, neste caso, diretamente aos compradores estrangeiros. Isso transforma o comércio varejista em exportador de bens e produtos e se torna uma importante ferramenta de promoção do comércio e do turismo fluminenses.

Mas os ganhos não se limitam aos setores hoteleiros e varejista. A população também é beneficiada, com a geração de novos postos de trabalho, que se espalham por boa parte da cadeia econômica, do motorista de táxi ao sommelier de restaurantes. Além disso, o incremento das vendas certamente trará vantagens para a cidade na forma de maior arrecadação de impostos, revertidos pelo poder público em programas em prol da população.

Não há dúvidas de que o tax free é extremamente positivo para o Estado do Rio de Janeiro e para o país. A implantação apresenta uma série de benefícios potenciais, como o aumento do turismo, o estímulo ao consumo, a geração de empregos e a promoção da imagem do país no cenário internacional. O projeto precisa ser implantado rapidamente, para que nosso estado aumente sua competitividade frente a outros destinos, muitos dos quais já adotam o sistema. É um argumento a mais para atrair visitantes para nosso estado, já mundialmente conhecido por suas belezas naturais e pela famosa hospitalidade carioca.

 

 

 

Fonte: Hotéis RIO

De 28 de setembro a 1º de outubro, representantes de instituições culturais como MOD, da Austrália, MIDE, do México, Parque Explora, da Colômbia e BIOTOPIA, da Alemanha, vão fazer do Museu do Amanhã sua casa. Pela primeira vez acontecendo na América Latina, o Forms of Life: o encontro do Future-Oriented Museum vai reunir uma comunidade global de líderes culturais comprometidos com o objetivo de pensar, repensar e descolonizar o futuro, criando uma rede para imaginar diferentes caminhos para a cultura e a ciência ao redor do mundo.

Os convidados vão integrar painéis, participar de laboratórios de troca de experiências e desafios. Uma imersão por atividades que incentivam a reflexão para criar novos cenários futuros, explorando temas como tecnologias sociais e digitais, diversidade e coexistência; memória e inovação; sustentabilidade e ecologia.

“A realização do encontro do Forms no Museu do Amanhã permite uma troca ampla de ideias com grandes líderes e especialistas sobre temas caros à humanidade. Além disso, fortalece a nossa missão como instituição referência que pensa e atua para tornar palpáveis futuros mais desejáveis e sustentáveis. A pluralidade e diversidade de participantes vislumbra particularidades de diferentes territórios no mundo, ampliando e atualizando discussões urgentes como a crise climática. Os museus orientados para o futuro são organismos vivos, que reverberam conhecimento não só em suas exposições, mas em todas as suas práticas e, especialmente, na relação com seu público”, explica Bruna Baffa, diretora geral do Museu do Amanhã”.

Atividades gratuitas e abertas ao público

No dia 29 de setembro, o Forms of Life terá uma programação aberta e gratuita ao público: o painel “Futuros Ancestrais” e duas rodas de conversa sobre os temas “Como criar museus orientados para o futuro” e “Como trazer esperança em uma crise planetária? As inscrições são gratuitas e podem ser feitas preenchendo o formulário no site. As vagas são limitadas.

“Futuros Ancestrais” começa às 10h e promove a discussão sobre a relação entre tempo e cultura, e a valorização da ancestralidade e história para a construção de realidades mais democráticas. O painel terá mediação do Prof. Fábio Scarano, Titular da Cátedra Unesco de Alfabetização em Futuros do Museu do Amanhã, numa parceria com a UFRJ, e diretor da Escola de Futuros do IDG. O debate tem a participação da filósofa Katiúscia Ribeiro, professora e pesquisadora especializada em filosofia africana; Sidarta Ribeiro, neurocientista, e autor de mais de 100 artigos científicos e de cinco livros, entre eles “O Oráculo da Noite” e “Sonho Manifesto”; e também da antropóloga Francy Baniwa pesquisadora das áreas de etnologia e organizações indígenas.

A roda de conversa “Como criar museus orientados para o futuro?” acontece às 14h, com a participação de Keyna Eleison, curadora da Bienal das Amazônias 2023, e da 10ª Bienal Internacional SIART, na Bolívia; de Mario Chagas, museólogo e diretor do Museu da República. Dois convidados internacionais se juntam nesse fórum: Andrés Roldan, diretor do Parque Explora, da Colômbia, e Kristin Alford, diretora inaugural do MOD., um premiado museu de descobertas da Universidade do Sul da Austrália.

A partir das 16h30, na mesma data, acontece a roda de conversa “Como trazer esperança em uma crise planetária?”, com mediação de Fabio Scarano, Titular da Cátedra Unesco de Alfabetização em Futuros do Museu do Amanhã (parceria com a UFRJ) e diretor da Escola de Futuros do IDG (Instituto de Desenvolvimento e Gestão). Participam do debate: Raul Santiago, gestor, idealizador e conselheiro de iniciativas sociais do terceiro setor; Artemisa Xakriabá, ativista brasileira de direitos humanos; Silvia Singer, diretora do MIDE, do México, e Michael John Gorman, diretor-fundador do Biotopia, da Alemanha.

No dia 30 de setembro, o público poderá participar de duas atividades educativas gratuitas. Em “Um Mundo Habitado por Aranhas”, às 10h, os participantes entrarão em contato com informações sobre os aparatos que estes animais têm criado ao longo de suas histórias evolutivas e que dão pistas para entendermos o mundo e encontrarmos aliados em tempos de emergência climática. Já em “Como Falar com as Formigas”, às 16h, a proposta é fazer com que as pessoas se aproximem dos modos de convívio com as formigas, sobretudo as que têm sido caracterizadas como pragas urbanas.

Foto de capa: Divulgação/Museu do Amanhã

Fonte: Diário do Rio

O município do Rio de Janeiro se tornará o anfitrião da primeira edição de um megaevento internacional que reunirá o setor agropecuário e ambiental em um mesmo espaço de discussões. A cerimônia de lançamento do Rio+Agro acontecerá na próxima quinta-feira (21/09) e palco escolhido para esse importante acontecimento foi o Campo Olímpico de Golfe, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.

O Rio+Agro, oficialmente conhecido como Fórum Internacional do Desenvolvimento Agroambiental Sustentável, tem como missão inserir o Estado do Rio de Janeiro no circuito global do setor agropecuário, tornando-o uma porta de entrada para novos investimentos voltados para o agronegócio e o meio ambiente no país.

Este evento contará com a presença de renomados representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), incluindo Cléber Soares e José Carlos Polidoro, bem como a chefe-geral da Embrapa Agrobiologia, Cristhiane Amâncio, e produtores da agricultura rural e familiar, entre outras personalidades de destaque no cenário agropecuário nacional.

O Rio+Agro tem como objetivo principal acelerar a consolidação do Brasil como a maior potência agroambiental do mundo. Por meio de discussões sobre empreendedorismo, inovação e novos modelos de negócios nos setores agropecuário e agroindustrial, tanto em âmbito nacional quanto internacional, busca estimular o interesse e o engajamento das novas gerações na promoção do desenvolvimento sustentável, igualdade social e econômica, bem como a preservação ambiental do planeta.

Em conformidade com a agenda ESG (Environmental, Social and Governance), o evento também pretende facilitar a troca de experiências e a criação de novos negócios na agricultura e pecuária entre representantes de diferentes setores interessados no desenvolvimento sustentável. O evento visa atrair investidores internacionais para cadeias produtivas de valor agregado no Brasil e destacar a importância da agricultura familiar na segurança alimentar.

E além disso, o Rio+Agro tem como objetivo recuperar o legado de eventos importantes para o desenvolvimento econômico e social do estado, como a Eco 92 e a Rio+20, destacando a vocação do Rio de Janeiro como palco de grandes acontecimentos.

Palestrantes Internacionais e Expectativa de 15 mil Participantes

O evento em si, está programado para acontecer em julho de 2024, durante cinco dias, onde serão debatidas questões sociais, legais e econômicas do setor agropecuário e agroindustrial, com foco em questões agroambientais em âmbito mundial. O fórum contará com a participação dos maiores especialistas do Brasil e do mundo, com pelo menos dez palestras internacionais e mais de 50 conferencistas nas discussões.

O espaço será de 30 mil m² e terá quatro setores. O evento também facilitará reuniões entre empreendedores, representantes de governos, investidores, produtores rurais e cientistas, criando oportunidades e debates sobre os desafios do setor. Os participantes contarão com Business Roundtables para aproximar governos, grandes empresas, startups e investidores brasileiros e internacionais, facilitando a criação de novos negócios.

 

Fonte: Diário do Rio

Foto de capa: Rafa Pereira / Diário do Rio

No Dia Mundial da Limpeza, Rede Windsor de hotéis participa de ação de limpeza na orla do Rio

Voluntários ganharão sacolas plásticas recicladas e luvas para o coleta dos resíduos, que serão destinados à instituições de reciclagem

No dia 16 de setembro é comemorado o Dia Mundial da Limpeza. No Rio de Janeiro, a Rede Windsor de hotéis apoiará a 21ª edição da ação global Clean Up The World – Limpeza do Mundo, cujo propósito é a preservação dos oceanos. O Clean Up The World mobiliza mais de 130 países, unindo 35 milhões pessoas.

No Brasil, a ação é promovida pelo Instituto Clima de Desenvolvimento Sustentável e pela Amigança Produções & Promoções. As entidades promovem atividades voluntárias simultâneas em várias localidades no Brasil, com a finalidade de formar o maior mutirão do planeta.

“Como a maioria dos nossos hotéis estão localizados próximos às praias cariocas, acreditamos que temos um papel fundamental em contribuir com ações que visam a preservação do meio ambiente, especialmente dos oceanos. É uma grande satisfação fazer parte dessa iniciativa global, que reúne várias pessoas ao redor do mundo em prol de uma causa tão nobre”, afirmou Vitor Almeida, gerente de Marketing da Rede Windsor.

Durante o evento, os voluntários ganharão sacolas plásticas recicladas e luvas para a coleta dos resíduos, que serão destinados à instituições de reciclagem.

As ações serão realizadas das 10h às 13h, nos seguintes locais:

• Copacabana
  Praia de Copacabana (ao lado da colônia dos pescadores, no Posto 6, e a coleta até a Rua Santa Clara, e na altura da rua Princesa Isabel até a Pedra do Leme);
• Barra da Tijuca
  Praia da Barra da Tijuca, no Posto 7; Lagoa da Tijuca, na Ilha da Gigoia; Recreio dos Bandeirantes, na Praça Tim Maia, no Posto 12; na Prainha, em frente ao Parque Natural
• Ipanema
  Praia de Ipanema (Barraca do Pelé, em frente à Rua Garcia D’Ávila);
• Ilha do Governador
  Praça Jerusalém, na Praia da Bica;
• Tijuca
  Praça Saens Peña.

 

Fonte: Diário do Rio

A programação de setembro contará, ainda, com Festival Pará no Museu do Pontal

 

O Museu do Pontal, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, recebe a última edição do ano do “Piqueniques Musicais“. O evento acontece neste sábado (16/09), com o músico Luís Carlinhos, que vai tocar canções autorais e receber convidados nos jardins do Museu. Para os pequenos há ainda atividades recreativas. O programa vem atraindo cerca de 500 pessoas em cada uma das edições.

Já no domingo (17/09), às 16h, o público poderá assistir ao espetáculo Entrelinhas e histórias, com contação e músicas. Toda a programação é gratuita! Aproveite!

Confira a programação

16/09 – 15h – Piquenique Musical

Show ao ar livre com Luis Carlinhos e convidados e brincadeiras para os pequenos. As edições do piquenique vêm atraindo cerca de 500 participantes todo mês. Esta é a última edição do ano.

17/09 – 16h – Entrelinhas e histórias

Um espetáculo de narração artística, que brinca com elementos da literatura oral através da linguagem da contação de história e de belíssimos bordados que ilustram as cenas cantadas e contadas. O repertório é composto por três contos e uma história cantada: O périplo do peixe (conto autoral de Marisa Silva); Mussá – o nome da fruta (conto de origem Banto, registrado no início do século XX); O grande baobá (conto original do Zimbabwe) e A velha (cantiga da tradição oral brasileira).

23 e 24/09 – Festival Pará no Museu do Pontal

Dois dias inteiros de programação dedicada à cultura do Pará. A programação conta com shows, feira de artesanato do Pará, estandes com comidas típicas, contações de histórias, oficinas e exposição.

Atividades Fixas

Bebês no Museu do Pontal – todo domingo, às 10h

Roda de música, contação de história e movimento inspirada no universo da cultura popular brasileira. Em junho serão utilizados instrumentos musicais e objetos feitos de material reciclado. Para crianças de até 3 anos acompanhadas dos responsáveis.

Visita Musicada Especial – Sábados e domingos, 11h e 15h. Visita guiada pelo acervo do Museu.

Baú de brinquedos – Sábados e domingos, 12h e 17h. Um baú de brinquedos populares, como ioiôs, bilboquês, petecas, piões, fantoches, elásticos e cordas para pular, giz para riscar amarelinha e bambolês, é aberto pelos arte-educadores todos os fins de semana, em dois horários. Muitas dessas brincadeiras são baseadas em esculturas vistas nas exposições, especialmente no setor Brincares – brincadeiras e brincantes. A ideia é estimular o público a experimentá-las ao ar livre, na grande praça-jardim, que fica na parte frontal do museu.

Museu do Pontal

Avenida Celia Ribeiro da Silva Mendes, 3.300, Barra da Tijuca. Aberto de quinta a domingo, das 10h às 18h (o acesso às exposições se encerra às 17h30).

Fonte: Diário do Rio