Rio prorroga restrições a várias atividades até 21 de julho

As medidas restritivas de prevenção e de enfrentamento à covid-19 no estado do Rio de Janeiro foram prorrogadas até o dia 21 de julho. O decreto, assinado pelo governador Wilson Witzel, foi publicado na edição de hoje (7) do Diário Oficial, que manteve atividades em setores do comércio e da indústria.

Ainda não está liberada a frequência às praias, lagoas, rios, piscinas públicas e clubes. Está permitida, no entanto, a prática de esportes nos parques, se não houver aglomeração, e as atividades esportivas individuais ao ar livre, inclusive em praias e lagoas, como ciclismo, caminhadas, montanhismo e trekking ao ar livre. Também estão autorizadas as atividades esportivas de alto rendimento, desde que sem público e obedecendo protocolos de higienização.

O uso de máscaras de proteção respiratória ainda é obrigatório em qualquer estabelecimento público e em locais privados, que estejam com funcionamento autorizado ao acesso coletivo.

Prefeituras

O governo do Rio manteve algumas recomendações às prefeituras fluminenses sobre a reabertura gradual de setores do comércio e da indústria, obedecendo às características de cada cidade e, por isso, os municípios têm autonomia para manter suas determinações e regras.

De acordo com o governo do estado, para a definição das medidas foram levados em consideração os dados epidemiológicos da Secretaria Estadual de Saúde, como a redução do número diário de óbitos e das internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave, além das projeções da Secretaria de Fazenda sobre os impactos econômicos para o estado.

Shoppings

O horário para os shopping centers e centros comerciais não foi alterado e permanece das 12h às 20h, mas com limitação de 50% do público. Todos têm que garantir o fornecimento de álcool em gel 70%. As praças de alimentação podem reabrir, mas com o limite de 50% da capacidade. Áreas de recreação, de cinemas e afins continuam fechadas.

Os bares, restaurantes e lanchonetes, que estão autorizados a funcionar no estado desde o dia 6 de junho, também têm que respeitar o limite de 50% da capacidade.

Turismo

Equipamentos e pontos turísticos, como o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar, podem receber o público, mas também nesse caso, com limite de 50% da capacidade de lotação.

Igrejas

Organizações religiosas podem funcionar com distância de 1 metro entre as pessoas e a manutenção de álcool em gel 70%. Deve também ser observada a obrigatoriedade do uso de máscara pelos frequentadores e por integrantes de igrejas e templos. As missas presenciais no município do Rio voltaram no sábado passado (4), com o limite de 30% da capacidade e medidas de prevenção como distanciamento dos fiéis, disponibilidade de álcool em gel, higienização dos templos e uso de máscara pelos frequentadores.

Conforme o decreto, se houver descumprimento das medidas previstas, as forças de segurança pública poderão atuar em eventuais práticas de infrações administrativas e de crimes previstos.

 

Fonte: Agência Brasil

Foto de capa: Alexandre Macieira/Riotur

Paulo Michel é eleito o novo presidente da ABIH-RJ

Paulo Michel, novo presidente da ABIH-RJ

 

Paulo Michel é o novo presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado do Rio de Janeiro (ABIH-RJ). Após votação entre os associados presentes na Assembleia Geral Ordinária e Eleitoral, realizada no Windsor Barra Hotels, e os que participaram virtualmente, nesta terça-feira (30), o CEO do Louvre Hotéis Group foi eleito por unanimidade como presidente da entidade para o biênio 2020/2022 pela chapa única “Juntos Somos Mais Fortes”.

“Paulo Michel é um hoteleiro muito experiente, bastante técnico, à frente de uma grande rede com potencial de crescimento. Tenho certeza de que poderá trazer grandes contribuições à atuação da ABIH-RJ. Nosso compromisso é que a associação possa atuar com uma representação mais ampla junto ao Governo Estadual, em demandas como sinalização turística, segurança, mobilidade urbana, além, é claro, de promoção turística, que é sempre o nosso foco”, diz Alfredo.

Paulo Michel assume o lugar de Alfredo Lopes, que continua à frente do Sindicato dos Meios de Hospedagem do Rio de Janeiro (Hotéis Rio) e como presidnte do Conselho Deliberativo da ABIH-RJ. As principais metas de Paulo Michel estarão focadas em identificar as principais necessidades de cada região e desenvolver ações que realmente farão a diferença na taxa de ocupação e diária média dos hotéis.

“A grande maioria dos empreendimentos no interior não é de redes hoteleiras. Nesse sentido, hotéis independentes têm um desafio maior, pois terão que se adaptar ao novo normal com mudanças profundas na prestação de serviços e venda de seu produto. Além das dificuldades, isso também irá gerar novos custos. O fluxo de caixa durante a pandemia é um dos principais obstáculos dos hotéis que irão continuar suas atividades. Já na retomada, acredito que os destinos regionais serão os primeiros a ter hotéis com maior ocupação, pois o turismo de lazer a curta distância tenderá a crescer e, também, as viagens de negócios que possam ser feitas de carro serão as primeiras a voltar”, comentou o novo presidente da ABIH-RJ.

Conheça a nova diretoria para o biênio 2020/2022

Presidente

Paulo Michel – Louvre Hotéis

Vice-presidentes

José Manuel Caamaño Moreira – Hotel Regina
Rodrigo Alvite – Hotel H Niteroi
Ana Helena Fett de Carvalho – Hotéis Everest
José Domingo Gonzalez Y Bouzon – Arena Hotéis
Fabiano de Paula Ferreira – Urikana Boutique Hotel
Rafael Andrade – Área Manager Midscale – Accor Hotels
Carlos Jardim Borges – Hotel Portobello

Diretores

Karin Krug – Best Western Plus Copacabana Design Hotel
Krishna Cetsu Koshiyama Miguel – Pousada dos Sonhos
Antonio de Oliveira Cerqueira – Hotel Shalimar
Laura Schukste Castagnini – Hotel Hilton Copacabana Rio de Janeiro
André Loyola – Hotel Pestana Rio Atlântica
Monica Sertã Paixão Silveira Pinto – Hotel Le Canton

Conselho Deliberativo – Presidente

Alfredo Lopes de Souza Júnior – Rede Protel

 

 

Créditos Arteiras Comunicação

OMT desenvolve ferramenta para agilizar identificação de viajantes

Agilizar procedimentos e aumentar a segurança do processo de identificação de visitantes, de forma a favorecer a retomada do turismo global. Este é o objetivo de uma parceria firmada entre a Organização Mundial do Turismo (OMT) e a consultoria Wanderlust World para o desenvolvimento de um aplicativo por meio do qual viajantes vão poder apresentar cópias digitais dos principais documentos necessários ao ingressar em destinos de todo o planeta.

A ferramenta World Tourist Identification (WTID) também busca coibir fraudes e se soma a ações pela recuperação do setor em meio à pandemia de Covid-19. “O reinício do turismo deve ser gerenciado com cautela e responsabilidade, priorizando a saúde pública e fazendo pleno uso da inovação. O aplicativo promete facilitar viagens nas fronteiras internacionais e promover confiança no turismo”, sustenta Zurab Pololikashvili, secretário-geral da organização.

No fim de maio, a OMT divulgou um conjunto de diretrizes para ajudar o segmento a retomar atividades de maneira segura e sustentável. O documento, elaborado em conjunto com o Comitê Global de Crise no Turismo – do qual o Brasil faz parte -, indica a adoção de protocolos de segurança na área. As medidas incluem aferição de temperatura, uso de máscaras, distanciamento físico e limpeza periódica de ambientes e superfícies, entre outras iniciativas.

Ações do tipo já são encampadas pelo Ministério do Turismo no Brasil. O órgão disponibiliza, por exemplo, o selo Turismo Responsável – Limpo e Seguro a empreendimentos que cumprem requisitos de higiene e limpeza. A certificação, elaborada em parceria com o trade e validada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), integra o Plano de Retomada do Turismo Brasileiro, coordenado pelo MTur e que visa preparar o setor para um retorno gradual.

 

Fonte: Mercado & Eventos

Foto de capa: Freepik

Fasano Rio de Janeiro volta a receber hóspedes em 17 de julho

A unidade carioca do grupo Fasano anunciou sua reabertura para o dia 17 de julho. O Hotel Fasano Rio de Janeiro está de portas fechadas desde o início da pandemia de covid-19 e volta a funcionar sob as diretrizes do selo SafeGuard, fornecido pelo Grupo Bureau Veritas, uma referência mundial em serviços de avaliação de conformidade e certificação em saúde e segurança.

“Desde o início desta pandemia, o Grupo Fasano tem seguido as determinações do Governo Estadual, orientações e protocolos da Vigilância Sanitária, do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS)”, reitera a empresa em nota divulgada hoje (29).

O Hotel Fasano Rio de Janeiro realizará a reabertura de forma gradual dos apartamentos com operações e serviços limitados, com avaliações constantes.

“Para que sua experiência seja ainda mais completa neste período de férias, preparamos alguns programas especiais. Para hospedagens de três noites, a terceira será cortesia. O mesmo vale para hospedagens de sete noites, que terão as últimas duas noites cortesia”, detalha o comunicado do hotel.

OUTROS HOTÉIS DA MARCA

Vale lembrar que o Hotel Fasano Boa Vista, em Porto Feliz (SP), já encontra-se em operação. Já os demais hotéis do Grupo Fasano permanecem com suas atividades temporariamente interrompidas. As datas de reabertura serão divulgadas em breve pela rede.

Panrotas: PANROTAS

Turismo Consciente, do RJ, chega a 1,6 mil empresas cadastradas

Lançado este mês, o projeto de retomada gradual do Turismo fluminense já conta com 1,6 mil empresas cadastradas. O número foi um dos destaques da reunião de trabalho realizada hoje (19) pela secretaria de Turismo do Rio de Janeiro, com a participação de representantes de associações e da iniciativa privada. Segundo o secretário da pasta, Otávio Leite, o número é satisfatório mas deve ser ampliado com o apoio de organizações que passaram a endossar a iniciativa.

De acordo com Leite, o programa, que tem como símbolos principais o manual “10 Mandamentos para o Turismo Consciente” e o Selo Turismo Consciente, vai exercer papel significante no movimento de retomada do setor.

Vale lembrar que as empresas interessadas em obter o selo precisam adotar medidas que demonstram o cuidado especial que o momento pede. Entre as ações estão a obrigatoriedade do distanciamento social de no mínimo um metro; uso de equipamentos de proteção individual; cumprimento de regras de higiene pessoal, tanto por parte dos profissionais quantos pelos clientes; e limpeza e higienização de ambientes.

Também é obrigatório para essas empresas prestar informações aos clientes sobre a importância das regras que estão sendo seguidas; o uso de tecnologias que dispensem aproximação ou contato físico; e o controle de qualidade, que determina que os empresários terão que ficar atentos às regras específicas e atualizadas propostas para cada uma das atividades exploradas.

O secretário lembra ainda que as empresas que já contam com a certificação, mesmo que ainda fechadas, podem divulgar que a conseguiram, o que pode funcionar na atração de mais clientes. Ele ainda lembra que todos os detalhes do programa estão na página turismoconscienterj.com.br .

CONFLITO DE SELOS

Leite ainda afirma que o selo do turismo fluminense não gera conflitos com a iniciativa de mesma característica lançada pelo MTur. Para o secretário, ambas as chancelas são importantes e podem ser garantias de segurança para os consumidores.

“O que nos difere é que com esse programa estamos promovendo o encontro entre duas faces da mesma moeda, o consumidor e o produto. A nossa campanha é tão importante para público final como para o empresário e atende às necessidades dos dois”, afirma. “Acredito também que esse tipo de protocolo, por ter uma plataforma que o sustenta, deve criar novo ambiente na relação entre consumidor e produto, sem intermediações”, complementa.

 

Fonte: PANROTAS

Foto de capa: Reprodução /site do Turismo Consciente RJ

Hotelaria carioca e RIOgaleão debatem malha aérea e turismo pós-pandemia

Mais de 50 gerentes comerciais da hotelaria carioca se reuniram, na manhã dessa quinta-feira (18), para debater o futuro do turismo no pós-pandemia do novo coronavírus (Covid-19). O Fórum Comercial do Hotéis Rio aconteceu por webconferência e recebeu a equipe do RIOgaleão para apresentação dos planos de retomada da malha aérea na cidade.

O gerente de negócios aéreos do RIOgaleão, Philipe Karat, participou acompanhado de sua equipe, Rafael Carrara e Ana Lopes. A apresentação incluiu um balanço dos últimos três meses, o protocolo adotado para garantir a saúde e segurança dos que transitam no aeroporto e um pouco do cenário de retomada da malha aérea.

Os executivos destacaram, ainda, a nova experiência do passageiro dentro do aeroporto e da aeronave, incluindo novos padrões de sanitização, além do pacote de incentivo da concessionária para as empresas aéreas.

“Enfrentaremos como a concorrência de outros destinos, que estão trabalhando fortemente com foco na retomada. Há o cancelamento de feiras e as preocupações com a saúde como entraves, mas as nossas grandes dores que precisam ser trabalhadas são os novos padrões de comportamento, como por exemplo, as reuniões por teleconferência, que vieram para ficar, e a má imagem do país diante da pandemia no exterior, que vai exigir um grande esforço do trade turístico para se recompor”, disse Philipe.

Fonte: Mercado&Eventos

Foto de capa: Freepik

ABIH aponta que 95% dos hotéis independentes estão fechados

A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH Nacional) fez uma pesquisa com a hotelaria independente de todo o País entre os dias 10 e 16 de junho. O levantamento apontou a falta de apoio municipal e estadual para a recuperação do setor que ainda está com mais de 95% dos hotéis fechados e com índices de ocupação próximos de zero.

De Norte a Sul, é unânime a necessidade de liberação de crédito, modernização da legislação e melhoria da infraestrutura de acesso. A previsão na maioria dos estados é que o reinício das atividades seja entre julho e setembro.

Para o presidente da ABIH Nacional, Manoel Linhares, a MP 936/20 que suspende o contrato de trabalho e reduz o salário e a jornada, e sua prorrogação, deu um alento ao setor e vem impedindo o fechamento de centenas de meios de hospedagem formais e a demissão de mais de dez milhões de empregos.

“A Medidas Provisórias trouxeram um alívio para a hotelaria, mas os hoteleiros, na sua maioria absoluta, ainda não conseguiram que os bancos liberem créditos, mesmo para aqueles que não têm problemas cadastrais. Precisamos de uma força tarefa administrativa e legislativa para não só sairmos dessa crise, mas para sobrevivermos a ela, já que um hotel para atingir o ponto de equilíbrio precisa funcionar com 40% a 50% de ocupação”, alerta Linhares que também aponta a indefinição da já deficitária malha aérea como um agravante para o panorama geral e para a retomada do turismo em todo o território nacional.

Nordeste
De acordo com o levantamento da ABIH Nacional, a Bahia está com 95% dos hotéis com as operações suspensas e tem a expectativa de que o início da retomada do turismo deva acontecer paralelamente à reabertura de unidades dos grandes grupos de hotéis que estão programando reiniciar suas operações em julho. “O setor vem estabelecendo protocolos junto aos profissionais e entidades de saúde, mas a questão é que para retomar o turismo é preciso restabelecer a malha aérea. Atualmente, por exemplo, Salvador vem recebendo poucos voos”, explicou o presidente da ABIH-BA, Luciano Lopes.

No Ceará, de acordo com o presidente da ABIH-CE, Régis Medeiros, o impacto foi de 100%, mas os meses de julho e agosto devem marcar o início da retomada do turismo no estado, principalmente na capital, devido à permissão para a reabertura das barracas nas praias e à volta ao funcionamento do Beach Park, um atrativo importante de Fortaleza. “Julho ainda será muito fraco, podendo ficar entre 15% e 20% de ocupação, por conta das viagens de avião mais restritas. Acredito que devem vir os turistas regionais, que vêm de carro”, avalia Régis Medeiros.

Em Pernambuco, mais de 80% da hotelaria está fora de operação no momento. Apenas Recife mantém aproximadamente metade dos hotéis funcionando, principalmente, para atender aos funcionários das companhias aéreas e profissionais de saúde. Nas regiões turísticas de Porto de Galinhas, Praia dos Carneiros e Litoral Norte, o índice de fechamento dos meios de hospedagem chega a quase 100%. “A expectativa é que 20% dos empreendimentos reiniciem suas operações em julho, se as condições sanitárias permitirem. Esse número deve crescer para 30% ou 40% em agosto e mais 20% em setembro, quando então teríamos todos os hotéis reabertos”, explica Eduardo Cavalcante, presidente da ABIH PE.

Segundo o presidente da ABIH do Maranhão, João Antônio Barros, além das restrições ligadas à pandemia do coronavírus, a capital São Luis, principal pólo turistico do estado, está com diversos problemas de acesso, com as estradas em péssimas condições. “Nesse momento, em que o turismo rodoviário pode ser o primeiro a retomar as atividades, é importante que as autoridades invistam em melhorar os acessos à capital do estado”, comentou.

Os índices em Alagoas são semelhantes aos dos outros estados da Região Nordeste. Estão abertos hoje cerca de 5% dos hotéis, grande parte em Maceió. “Em um dos principais destinos turísticos do estado, Maragogi, a maioria dos hotéis médios e pequenos deverão abrir em julho. Já os maiores estabelecimentos e os resorts têm previsão de voltarem às atividades apenas em setembro. Mas tudo vai depender ainda dos novos decretos governamentais”, disse André Santos, presidente da ABIH-AL.

Na Paraíba, a retomada das atividades acontece gradativamente desde o dia 15 junho, porém grande parte dos hoteleiros permanecerão com as atividades suspensas, segundo o presidente ABIH-PB, Manuelina Hardman. “Os hotéis em sua maioria estão com previsão de reabertura entre os meses de julho e agosto e alguns só pretendem retornar as atividades em setembro. Hoje estamos com 9% dos hotéis associados em funcionamento”, complementa.

Já no Rio Grande do Norte, cerca de 17% dos hotéis estão abertos. O restante têm previsão de volta gradativa, aumentando mensalmente até setembro, quando espera-se que quase todos os meios de hospedagem estejam reabertos. “O setor de hotelaria é responsável por aproximadamente 50 mil empregos no estado. O turismo é muito importante para nossa região e a reabertura dos hotéis será fundamental para a retomada da economia do estado”, afirmou José Odécio, presidente da ABIH RN.

Segundo o presidente da ABIH Sergipe, Antônio Carlos Franco, os meios de hospedagem do estado estão com taxa de ocupação próxima de zero desde março. “Acredito que a retomada começará no final do segundo semestre, principalmente, através do turismo rodoviário. É o cliente que não vai depender de malha aérea para viajar, e a gente está falando aqui em torno, em Sergipe, um raio de 600 km. Mas uma retomada mesmo do turismo, como no ano passado, a gente só espera para o final de 2021 ou 2022”, afirmou.

Sul
Em Santa Catarina, segundo o presidente da ABIH do estado, Osmar Vailatti, a previsão é que três em cada quatro hotéis irão reiniciar as atividades até o final de julho e as viagens de pequenas distâncias devem ser o primeiro nicho a ser retomado. “O turismo regional num país tão grande e diverso pode ser a base segura para a retomada do setor. Aqui estamos em casa, os custos são menores e os ambientes são familiares, gerando mais confiança para o turista”, comentou.

O Rio Grande do Sul também segue a média nacional e está com cerca de 5% dos hotéis funcionando no momento, principalmente para atender profissionais de saúde e do setor de aviação. Segundo o presidente da ABIH-RS, José Reinaldo Ritter, a abertura será gradual e deve atingir uma média de 50% dos estabelecimentos até final de junho. “Nos destinos de frio como Canela, Gramado e Bento Gonçalves, durante os finais de semana e em julho, devem abrir até 90% dos estabelecimentos, respeitando sempre o limite de 70% de capacidade para garantir o isolamento. Os hotéis de cidades voltadas para o turismo de negócios como Porto Alegre, Caxias e Passo Fundo devem reabrir de acordo com o tráfego aéreo e com a retomada da economia que deve se estender até o ano que vem”, comentou.

No Paraná, mais de 50% dos meios de hospedagem permanecem abertos na capital, Curitiba. Entre aqueles que paralizaram as operações, 60% não têm previsão de reabrirem, em torno de 25% devem retomar as atividades somente em junho e o restante em julho. “A perspectiva para o estado não é muito animadora, principalmente pelo fato do frio ainda não ter chegado. Com a queda da temperatura, devem aumentar os números dos casos de Covid-19 e, provavelmente, teremos que endurecer as medidas de isolamento”, explicou Orlando Kubo, presidente da ABIH PR.

Centro-Oeste
Em Brasília, segundo o presidente da ABIH-DF, Adriana Pinto, a maioria dos hotéis estão fechados, pois não há público que justifique manter suas operações. “A maioria das unidades fechou por conta do custo operacional pois é muito caro manter um hotel aberto sem ocupação. Alguns estabelecimentos estão hospedando idosos, agentes penitenciários e de saúde. A ocupação tem ficado em torno 4 ou 5%. O cenário deve melhorar um pouco com a volta dos trabalhos no Congresso Nacional, Governo Federal e no Sistema Judiciário”, afirmou.

O cenário deve melhorar um pouco com a volta dos trabalhos no Congresso Nacional, Governo Federal e no Sistema Judiciário, Adriana Pinto, presidente da ABIH-DF

Segundo o presidente da ABIH Goiás, Fernando Pereira, aproximadamente 95% dos meios de hospedagens estão fechados há mais de 70 dias no estado. “Nossa previsão é que a partir de julho já tenhamos uma flexibilização, mas uma retomada mais consistente deve ficar para agosto”, explicou.

No Mato Grosso, o interior vem registrando números melhores que a capital, principalmente por causa do agronegócio que vem mantendo suas atividades. “Mesmo nas cidades menores, a ocupação caiu e está em torno de 25 a 30%. Já Cuiabá que depende de malha aérea – hoje estamos com apenas dois voos diários chegando à cidade – e tem como fortes nichos o turismo de negócios e eventos está sofrendo bastante. A ocupação na capital está em torno de 20% e os principais hotéis estão fechados e só devem abrir a partir do início do julho”, disse Jack Joseph Abboudi, presidente da ABIH-MT.

Para o presidente da ABIH Tocantins, Marcelo Constantino, o turismo no estado sentiu os impactos da pandemia como todos os outros destinos, mas por ser muito procurado pelo turismo de natureza, que não traz grande aglomeração de pessoas, pode ter uma retomada mais rápida. “Estamos praticamente paralisados, com nível de ocupação muito baixo, com muitos hotéis fechados. A tendência é a retomada primeiro do turismo interno e em regiões como o Jalapão, Cantão e Serras Gerais que já propiciam um isolamento natural”, afirmou.

Sudeste
Na Região Sudeste, a expectativa também é que seja realizado um retorno gradual. No Rio de Janeiro, a taxa de ocupação é semelhante aos outros estados. Segundo Alfredo Lopes, presidente da ABIH-RJ, o índice está abaixo de 5% e a maioria dos hotéis de cidades turísticas do interior do estado está de portas fechadas. “O turismo paralisou totalmente. A ocupação está perto de zero, mas as despesas continuam. Os hotéis precisam trabalhar com foco total na redução de custos para preservar os empregos. Hoje, temos 90 hotéis fechados no Rio de Janeiro, impactando diretamente 20 mil trabalhadores”, comentou.

No Espírito Santo, segundo o presidente da ABIH-ES, Gustavo Aride Guimarães, dos 1,5 mil hotéis do estado, cerca de metade deles ficou fechado em março e abril. Atualmente, 30% ainda não retornaram e não é possível projetar se todos conseguirão retomar as atividades. A taxa de ocupação daqueles que se mantiveram em atividade, em março e abril não passou de 12,3%. Já em maio, o percentual chegou aos 20,8%. “Uma taxa de ocupação abaixo de 35% não paga o custo de um hotel. Precisamos buscar um número maior, mas num momento como esse, o crescimento que tivemos mostra uma tendência de melhoria”.

Em Minas Gerais, segundo o presidente da ABIH-MG, Guilherme Sanson, os hotéis estão com ocupação muito baixa, em torno de 8%, e há muitos fechados na Região Metropolitana. “Não há proibição para o funcionamento dos hotéis no Estado, mas não existe demanda para justificar a abertura. Com a volta mais efetiva do comércio, devemos ter mais procura, mas tudo isso será muito lento se o setor não receber apoios e incentivos dos governos municipais e estaduais ”, explicou.

Norte
Segundo o presidente da ABIH Amazonas, Roberto Bubol, o impacto da pandemia na hotelaria do Amazonas é muito grande. “Temos cerca de 13 mil leitos cadastrados pela ABIH e estão sendo usados apenas cerca de 600 deles. O setor de eventos está parado. Se não houver algum tipo de incentivo, as demissões aumentarão. O acesso à região complica ainda mais a situação. Houve diminuição de voos e mesmo através dos rios, transporte típico da região, as viagens estão praticamente paralisadas”, comentou.

Entre os hoteleiros do Pará não há grandes expectativas para a retomada nos próximos dois meses. Segundo Tony Santiago, presidente da ABIH-PA, elas serão pontuais, em alguns municípios que existem projetos de mineração ou que são ligados ao agronegócio. “Há muitas restrições de abertura por todo o Estado. A possibilidade de necessidade de retorno ao confinamento gera desconfiança nos hoteleiros. A capital, Belém, é movida a turismo de negócios, mas os congressos continuam suspensos e a malha aérea muito diminuta não atende às necessidades mínimas de deslocamentos”, explicou.

A possibilidade de necessidade de retorno ao confinamento gera desconfiança nos hoteleiros, Tony Santiago, presidente da ABIH-PA

Roraima também vem sofrendo com a diminuição de cerca de 80% de voos para a capital Boa Vista. Segundo o presidente da ABIH-RR, João Batista dos Santos, vários hotéis já fecharam suas portas, pois os índices de ocupação estão por volta de 5%, o que torna impossível manter um hotel funcionando. “Tenho conversado com os hoteleiros e muitos têm dúvidas se irão reabrir depois que esse problema passar. A situação no estado é muito complicada”, comentou.

No Acre, o panorama é semelhante, segundo o presidente da ABIH-AC, Carlos Alberto Simão. Ele destaca que apesar de solicitado, as prefeituras e o governo estadual não estão dando nenhum incentivo ou abatimento nos impostos nesse período. “Esperamos uma retomada muito difícil. Nem todos conseguirão passar por essa turbulência. O crédito não chegou para as empresas. As viagens a negócios praticamente pararam. Os hotéis que estão abertos têm média de ocupação abaixo de 10%. Esse número não vai subir muito até agosto. Possivelmente, de setembro a dezembro, teremos uma leve melhora, mais longe do que foi ano passado. Acredito que a recuperação só deverá vir mesmo a partir de julho 2021”.

Finalizando o levantamento, Rondônia não houve obrigatoriedade de fechamento para os hotéis, mas o movimento tem sido muito baixo, segundo o presidente da ABIH-RO, Alberto Ivair Rogoski Horny “Em Porto Velho desde o início da pandemia, o movimento caiu 90% e alguns hotéis – entre 30 e 40% – fecharam. A expectativa, principalmente na capital, é que a partir de julho possamos começar a retomar a normalidade”, declarou.

Fonte: Mercado&Eventos

Foto de capa: Freepik

Setur-RJ realiza live sobre “Rio de Janeiro Turismo Consciente” nesta sexta (19)

Como divulgado em primeira mão pelo secretário de Turismo do Rio de Janeiro, Otavio Leite, em live no M&E Play no dia 11, a Setur-RJ lançou nessa semana o “Selo Rio de Janeiro Turismo Consciente”. A plataforma tem o objetivo de ajudar estabelecimentos a retomarem as atividades turísticas com segurança. E nesta sexta-feira (19), a Setur-RJ realizará uma live no Youtube justamente sobre o programa “Rio de Janeiro Turismo Consciente” ao lado de diversos parceiros.

Abaixo é possível conferir mais detalhes da reunião, que contará com a apresentação de Otavio Leite e a participação de diversas associações e entidades. Agora, para quem deseja obter o selo, é só entrar no site do Turismo Consciente RJ e assumir os compromissos com os novos protocolos de operação.

 

 

 

Fonte: Mercado&Eventos

Fotos: Divulgação

 

Rio de Janeiro inicia hoje segunda fase de reabertura da economia

 

Começa hoje (17) a segunda fase de seis programadas pela prefeitura do Rio de Janeiro para a reabertura das atividades econômicas da cidade, após as medidas restritivas impostas pela pandemia de covid-19. As medidas de isolamento e distanciamento social foram iniciadas em meados de março.

Nesta fase da flexibilização poderão ser abertos shoppings populares. Ontem, foi permitido o funcionamento do Mercadão de Madureira, um dos principais da zona norte da cidade. Os shoppings centers tiveram a autorização antecipada para quinta-feira passada (11).

Segundo o prefeito Marcelo Crivella, os locais terão que seguir todos os parâmetros de controle sanitário e distanciamento entre os clientes para poder reabrir. Também deverá ser feita a verificação de temperatura dos funcionários e clientes e os horários serão restritos de 9h às 17h.

A prefeitura informou que a reabertura gradual foi autorizada com base em índices como números de óbitos e quantidade de leitos disponíveis na rede pública de saúde.

As partidas de futebol poderão ocorrer sem a presença de público. O prefeito deve anunciar ainda hoje mais detalhes sobre a retomada do Campeonato Carioca de Futebol.

FUNCIONAMENTO RESTRITO

Lanchonetes, bares, restaurantes, quiosques e cafés podem funcionar com entregas e retiradas. O comércio ambulante legalizado está autorizado, mas não pode ocorrer na faixa de areia, nem nos calçadões da orla, bem como nas praças e parques. Feiras de arte e artesanato permanecem proibidas.

Podem ser retomadas as atividades nos escritórios de prestadores de serviços como contabilidade, publicidade, advocacia, tecnologia de informação, informática, comunicação, administração, imobiliária e aluguel de veículos, máquinas e equipamentos.

Consultórios e clínicas médicas e odontológicas, fisioterapeutas, clínica de imagem e congêneres podem funcionar com restrições, atendendo com agendamento e restrição do acesso de acompanhantes. Hotéis e hostels podem funcionar, mas os pontos turísticos permanecem fechados.

Ainda não está autorizada a abertura de lojas de rua, em locais como o de comércio popular como o Saara (Sociedade de Amigos das Adjacências da Rua da Alfândega), no centro do Rio, nem das galerias e centros comerciais. Elas só devem voltar a abrir na terceira fase, programada para 2 de julho. A multa para o estabelecimento que desobedecer é de até R$ 50 mil.

O retorno das atividades nas academias de ginástica e salões de beleza também só ocorrerá na próxima etapa, podendo ser antecipado caso as curvas de contágio e número de óbitos diminuam. Escolas permanecem fechadas.

ÔNIBUS

A prefeitura estabeleceu também, por meio de decreto, que as linhas de ônibus convencionais e do BRT voltem a operar com 100% da frota determinada a partir de hoje. A meta é garantir transporte para atender a demanda de passageiro que aumentará com a retomada das atividades comerciais.

Durante as restrições, as empresas foram autorizadas a circular com 40% da frota. Nessa retomada, devem ser respeitadas a redução da lotação de passageiros nos carros, higienização dos veículos, orientação sobre o novo coronavírus e uso de máscara pelo motorista.

 

Fonte: PANROTAS

Setur-RJ lança ‘Selo Rio de Janeiro Turismo Consciente’

Como divulgado em primeira mão pelo secretário de Turismo do Rio de Janeiro, Otávio Leite, em live no M&E Play na última quinta-feira (12), a Setur-RJ lançou oficialmente o “Selo Rio de Janeiro Turismo Consciente”. A plataforma tem o objetivo de ajudar estabelecimentos a retomarem as atividades turísticas com segurança. Para obter o selo, é só entrar no site do Turismo Consciente RJ e assumir os compromissos com os novos protocolos de operação.

Confira abaixo o comunicado oficial enviado pela Setur-RJ:

 

 

Fonte: Mercado&Eventos

Foto de capa: Reprodução /site do Turismo Consciente RJ